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Geral

Cadeirante faz apelo

Indignação, tristeza e saudades.

Éder Luiz

Éder Luiz

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Indignação, tristeza e saudades. São sentimentos que Davi Toigo, morador de Jaborá, sente após perder mais um animal de estimação por envenenamento. Há menos de um ano e meio é o segundo cão que foi envenenado dentro do próprio terreno.

Com 50 anos de idade, Davi é cadeirante há 13 anos e, como a família trabalha durante o dia, sua única companhia era a cadelinha Lili, com quem passava o tempo e colecionava momentos de alegria e amizade. "Estou revoltado, não tenho mais direito nem de ter o bichinho na minha própria casa. Será que as pessoas não conhecem minha situação?”, lamenta Davi. Lili havia criado quatro filhotinhos, que com poucos dias de vida ficaram sem a mãe e hoje estão sendo adotados. Davi diz ainda que as pessoas precisam ter consciência desses atos e faz um apelo. “Eu peço a quem está fazendo isso, eu estou numa cadeira de rodas e os animais são minhas únicas companhias. Gostaria que a comunidade denuncie quando se deparar com esse crime, pois, além dos animais, há muitas crianças na rua e que podem ter contato com o veneno”, pede o morador. Davi já registrou queixa, mas nada pode ser apurado, já que não existem provas, por isso, ele afirma que a consciência é a única solução. “Peço que para quem vende, não só em Jaborá, mas em toda região, que encontre uma forma de controlar a venda de venenos e que as pessoas se conscientizem de que isso é um crime sem justificativa”, finaliza.


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