
Está marcado para as 14h30min desta terça-feira, em Brasília, o julgamento sobre o destino de um prêmio de R$ 27 milhões da Mega-Sena, sorteado em 2007 para Joaçaba, no Meio-Oeste catarinense. A sessão ocorre no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Há quase cinco anos, o empresário Altamir José da Igreja e o marceneiro Flávio Junior Biass, na época patrão e empregado, disputam o dinheiro na Justiça. Dois julgamentos anteriores, um em Joaçaba e outro em Florianópolis, decidiram pela divisão do prêmio em partes iguais. Agora, os ministros da Terceira Turma do STJ vão analisar o caso. Eles podem dar um parecer sobre a disputa ou pedir vistas do processo, se encontrarem algum ponto duvidoso nos documentos. Seja qual for a decisão, as partes ainda podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). O dinheiro do prêmio está bloqueado desde 2007 em uma conta da Caixa Econômica Federal. Com o rendimento dos juros da poupança, as cifras já ultrapassam R$ 36 milhões. Na época da aposta, Igreja e Biass teriam feito um acordo informal para dividir o prêmio caso fossem sorteados. Disputa antiga O prêmio é motivo de disputa entre o marceneiro e seu patrão desde 4 de setembro de 2007, três dias depois do sorteio do concurso 898 da Mega-Sena. Biass afirma que deu R$ 1,50 e os seis números para que o patrão fizesse a aposta por ele. Informalmente, os dois teriam combinado de repartir o dinheiro se as dezenas fossem sorteadas. O bilhete foi premiado e o patrão desapareceu da cidade. Biass alega que teria feito a combinação das dezenas sorteadas a partir do número de celular. Já Igreja apresenta no processo justificativas ligadas à data de nascimento dele e dos filhos, que teriam servido de base na hora de fazer a aposta.
Nos siga no
Google News