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Censo define perfil físico e social de estudantes em Joaçaba

Censo define perfil físico e social de estudantes em Joaçaba

Éder Luiz

Éder Luiz

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Uma a pesquisa inédita foi apresentada na semana que passou e traça um perfil completo de estudantes matriculados na rede pública e privada do município de Joaçaba. O estudo traz informações precisas sobre condições sociais, físicas e de saúde dos jovens joaçabenses.

O estudo teve por objetivo conhecer o adolescente de Joaçaba. Os dados revelam que jovens são saudáveis, mas alguns pontos merecem atenção, e foram apresentados para os gestores de saúde e educação do município. Um projeto vai de encontro com a expectativa dos gestores e incentiva a prática da atividade física. O estudo teve início e foi finalizado em 2011, feito com 1,9 mil crianças e adolescentes com idades entre 10 e 15 anos de treze escolas municipais, estaduais e privadas.Com a pesquisa finalizada e com diagnóstico, possibilitará intervenções e projetos necessários parar melhorar o desenvolvimento educacional e de promoção da saúde dos alunos. A coordenadora da pesquisa, Mariarosa Mendes Fiedler, afirma que os objetivos foram alcançados e Joaçaba já dispõe de dados importantes sobre oshábitos, aptidão física, composição corporal, nível de atividade, tempo em atividades sedentárias e outros fatores na saúde do adolescente. “Estas informações começam a ser socializadas com os gestores da Educação, Cultura, Esporte e Saúde do município e visam direcionar intervenções e projetos. Com esta apresentação, os dados serão divulgados para todas as escolas, professores de Educação Física e técnicos das equipes de rendimento”, ressalta. Conforme Mariarosa os dados não são alarmantes, mas mostram indicadores aonde merecem ser concentrados os esforços dos gestores. “É o caso, por exemplo, do que foi observado com as meninas do município. O estudo constatou que elas crescem até 13 anos idade em média, sua estatura estabiliza e começa a ganhar gordura. Este dado pode ajudar a reduzir os casos de obesidade antes de chegar nesta faixa etária”, explica. Já os dados que envolvem atividades sedentárias os estudos mostram que os jovens joaçabenses ficam aproximadamente 1 hora em frente à TV ou ao computador. “Estudos apontam que mais de 2 horas diárias esta atividade sedentária representa risco a saúde”, diz. “Uma ação que pode ser desempenhada são atividades em horários que os alunos não estiverem em aula, trabalhando com a conscientização dos pais, escola e sociedade”. Já dados quanto ao consumo de álcool, drogas e tabaco foram mapeados em comunidades carentes. Os índices preocupantes se concentram na rede Municipal. Já conforme a superintendente da Fundação Municipal de Cultura e Esporte, Mirian Dolzan o estudo será apresentado aos professores e em parceria com as secretarias de Ação Social e Educação, desenvolver atividades em contraturno para junto com os dados planejar as ações e melhorar a qualidade de vida dos adolescentes. “O estudo aponta características de aptidão física e composição corporal que nos ajudará no preparo, treinamento e na detecção de talentos de atletas a longo prazo”, diz. “A pesquisa comprova dados e nos dá um norte para ações embasadas, com ações práticas em educação física e atividades. O que fundamenta o estudo, e a pesquisa poderá se tornar referência na promoção de atividade física e qualidade física”, conclui. As ações estão aliadas ainda a Dermatoglifia sistema criado pelo professor Rudy José Nodari Junior. O Sistema Informatizado do Método Dermatoglífico para Análise da Impressão Digital como Marca Genética (ou Leitor Dermatoglífico) começou a ser desenvolvido em 1998 e foi validado como método científico em dezembro de 2008. Em 2009, passou a ser divulgado na comunidade científica mundial, através de congressos e da defesa de uma tese de doutorado sobre esse tema, passando a ser reconhecido mundialmente como a melhor prática possível na metodologia dermatoglífica. “Trata-se de um equipamento associado a um software que faz a leitura e análise das impressões digitais de forma informatizada, dando maior precisão e reduzindo para menos de 10% o tempo de análise em comparação com o método que até então era utilizado e considerado o padrão mundial”, diz o professor Doutor de Educação Física que desenvolveu a nova tecnologia e tem a sua propriedade intelectual, Rudy José Nodari Junior. O Leitor Dermatoglífico foi desenvolvido em conjunto pelo professor e o tecnólogo em Informática Alexandre Heberle, de Herval d’Oeste. A validação teve o auxílio do professor Doutor Rogério Ferreira Emíglio, da Fundação Oswaldo Cruz e do IBGE, da professora Doutora Maria Irany Knackfuss, orientadora da tese de Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e das papiloscopistas Maria Elizabeth Santos Teixeira e Íris Custódio Menezes, formadas em Educação Física e mestres em dermatoglifia. Desempenho escolar Gênero: - 20% meninos reprovaram uma vez e 11% reprovaram mais de uma vez - 15% meninas reprovaram uma vez e 3% reprovaram mais de uma vez. A diferença é acentuada das escolas públicas para as escolas particulares. Uso de álcool Este uso é mais comum entre os adolescentes na faixa etária de 15 anos, porém em algumas escolas já é citado entre crianças com idades de 10 a 13 anos. Cigarro Este uso inicia entre os adolescentes na faixa etária de 15 anos. Drogas Menos de 0,5% dos meninos e das meninas relatam fazer uso de drogas. Sexo sem proteção Dos adolescentes que relataram já ter tido relação sexual 4% dos meninos e 1,6% das meninas não usaram preservativo em suas relações. Os relatos de relação sexual já iniciam em meninos e meninas com faixa etária de 10 a 13 anos e aumentam com o aumento da idade. Existem escolas em que o percentual de adolescentes que relataram fazer sexo entre os 10 e 15 anos de idade chega a 44% entre os meninos e a 14% entre as meninas. Agressões Relatos de agressões foram identificadas envolvendo os meninos em 10% praticadas na escola e 15% em casa. Já no caso das meninas, foram 7% em casa e 8% na escola. Agressões físicas na entrada, no período de aula ou na saída da escola.


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