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Comandante fala sobre escândalo na PM

Comandante fala sobre escândalo na PM

Éder Luiz

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A divulgação das fotos e da investigação caiu como uma bomba na Polícia Militar de Santa Catarina, que rapidamente tratou de se pronunciar, dizendo que investigaria o caso a fundo. A repercussão também foi enorme, provocando um desgaste não esperado à PM.

Numa das imagens, o suposto policial e sua acompanhante – que seria uma conhecida garota de programa da cidade de Videira - aparecem nus, posando para, supostamente, um outro policial que fazia os registros. Em outras imagens, a garota aparece sozinha, vestindo a farda e empunhando a espingarda. Em volta do pescoço, um cinto carregado de cartuchos. No bolso da farda, um rádio comunicador. O ambiente onde as fotos foram feitas ainda está sendo apurado. O nome do arquivo das fotos divulgadas tem a palavra sítio – ponto inicial para as investigações. Nas imagens os rostos dos envolvidos aparecem claramente. As fotos teriam sido feitas no dia 27 de novembro do ano passado e o total de imagens divulgadas chega a 35. Em cerca de 20, eles aparecem dentro de um quarto e nas restantes, em uma festa. Possivelmente, elas vazaram na internet e se espalharam rapidamente, até serem levadas ao conhecimento do Comando Geral da Polícia Militar, na tarde de ontem, quando o caso foi divulgado. Comandante se manifesta sobre a situação O coronel Yukio Yamaguchi, comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar de Caçador, concedeu entrevista coletiva à imprensa na tarde de ontem para falar sobre o caso. Ele evitou entrar em detalhes sobre uma punição para os policiais envolvidos – que ainda precisam ser identificados – mas deixou claro que a corporação vai investigar a fundo como e em quais circunstâncias as imagens foram feitas. Confira a entrevista que ele concedeu ao diário do Meio Oeste de Videira DIÁRIO: Como serão as investigações? YAMAGUCHI: Será instaurado um inquérito policial militar que já foi determinado pela corregedoria geral na semana passada. O encarregado irá identificar e tomar as devidas providências. Será verificado em que circunstâncias ocorreram esses fatos registrados e para que se apure a responsabilidade. Também será verificado se houve indícios de crime e transgressão disciplinar por parte dos policiais militares. DIÁRIO: O que pode acontecer com os policiais? YAMAGUCHI: Eles podem ensejar numa transgressão disciplinar, isso atenta também a questão do comportamento dos policiais militares ou, havendo indicio do crime, aguarda-se a manifestação do Ministério Público Militar para que sejam denunciados ou, se for o caso, processados e julgados pela Vara da Justiça Militar. DIÁRIO: Os policiais estavam em serviço quando foram feitas as fotos? YAMAGUCHI: É difícil tomar uma posição já que as fotos não dizem muita coisa. Na verdade tem um registro da atitude praticada pelos policiais militares, mas ainda não sabemos em que circunstância e local ocorreram esses fatos. DIÁRIO: Como fica a questão da farda e da arma? YAMAGUCHI: Nós temos a foto das pessoas que estavam participando dessa festa ou evento, com a posse de uma arma de fogo que não é da Corporação, é uma arma fora do padrão da Polícia Militar. Até o equipamento usado não é da PM, além de uma cartucheira que é normalmente utilizada para caça. Já a farda é de detenção da Polícia Militar, então vamos verificar se isso ocorreu durante trabalho ou em hora de folga.


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