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Comitiva da Fiesc visita obras da Cozinha Industrial do Sesi e Unidade do Senai

Éder Luiz

8 de setembro de 2012 às 05:51

Integrantes do Sistema da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) estiveram em Joaçaba visitando duas importantes obras, a Unidade do Senai e Cozinha Industrial do Sesi. Ambas estão sendo construídas na Cidade Alta.

O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, acompanhado pelo Diretor Regional do Senai SC, Sérgio Roberto Arruda, do Superintendente do Sesi SC, Hermes Tomedi e do Superintendente do Instituto Euvaldo Lodi – IEL/SC, Natalino Ugggioni. Além do diretor do Senai/Luzerna, Claudemir Bonatto, da gerente regional do SESI, Rosane Kunen, engenheiros e de representantes da empresa responsável pelas obras a Andrade Construção.

Côrte destacou que a doação do terreno foi feito pela administração municipal em setembro de 2011. A unidade terá quase 3 mil metros de construção e os investimentos chegam perto de R$ 7 milhões, onde cerca de R$ 5 milhões serão investidos em infraestrutura e mais de R$ 1 milhão e 500 mil serão usados para a aquisição de equipamentos.

A Unidade terá dois blocos construídos, sendo que, um deles já está de pé. “As obras estão rigorosamente dentro do cronograma, todo o encaminhamento está sendo dado pela construtora conforme previsto. No mês de setembro o segundo bloco deve ter a colocação do material escolhido, pré-moldado”, comenta.

A unidade deverá estar em funcionamento apenas no mês de julho de 2013, atendendo as expectativas da população e dos trabalhos de cursos de qualificação na área industrial. “A Unidade do Senai em Joaçaba, terá 750 novas vagas em matrículas para os oferecidos cursos de técnica em mecânica, aprendizagem em mecânica e desenho mecânico que qualificam os alunos na área metal-mecânica, como usinagem, fresagem, ajustagem soldagem e manutenção industrial”, explica o presidente da Fiesc.

“Os cursos são oferecidos a partir de levantamento junto ao setor industrial, que é quem diz as necessidades e ainda que cursos de qualificação seus trabalhadores necessitem”, salienta Côrte. “Estamos prontos para atender as demandas e necessidades das indústrias dessa região. Joaçaba possui um desenvolvimento importante, com indústrias de predomínio no setor metal mecânico, por isso estamos dando prioridade a este segmento, mas outros cursos deverão ser oferecidos desde que os empresários identifiquem suas necessidades”.

O projeto de construção do Senai em Joaçaba iniciou em 2009 e a prefeitura municipal realizou a doação dos terrenos, no valor de R$ 300 mil e utilizou o maquinário, sendo que o SENAI pagou pelas horas máquina. A obra da nova unidade do SENAI deverá ser construída em etapas. As primeiras atividades foram iniciadas ainda em 2011.

A unidade atenderá as áreas de metal-mecânica, automação e Ensino Médio. Ela representará a ampliação das ações da entidade na região, junto com as unidades de Luzerna e Capinzal. A implantação da nova escola do SENAI conta com o apoio também da Hisa/WEG.

“É notório o crescimento região, e com ela a necessidade de qualificação dos jovens e trabalhadores. Esta é a nova fase econômica brasileira, que possui demanda e competitividade”, enfatiza Côrte.

Cozinha do SESI

Glauco José Côrte destacou ainda que no mês de janeiro de 2013 a Cozinha Industrial do SESI estará concluída. A obra de construção está em andamento e localizada na Cidade Alta, próximo a BR 282. Os investimentos são de aproximadamente R$ 3 milhões.

A cozinha deve atender toda a região, produzindo as refeições na unidade e transportando até as indústrias que mostrarem interesse junto ao SESI. A expectativa é atender cerca de 30 indústrias da região que já tem demonstrado necessidade desse serviço e outras que vierem a se interessar a partir do início da produção. “Joaçaba é a cidade polo da região, está crescendo e o Sistema Fiesc estará participando deste momento”, diz.

Deverão ser atendidas indústrias que estejam dentro de um raio de 25 km a 30 km de distância. “O restaurante terá aproximadamente 485 metros quadrados de área construída e uma capacidade de produzir 2 mil refeições transportadas por dia”, explica Côrte . “No início vamos chegar a 1200 refeições/dia, o quer dizer que a capacidade da unidade poderá aumentar muito mais”.

As empresas interessadas no serviço precisam ter espaço físico para receber as refeições, o que demanda um espaço menor do que ter toda a estrutura propriamente dita.

No espaço físico da cozinha industrial terá espaço para 100 pessoas fazerem suas refeições, contudo esse espaço é destinado somente para empregados de indústrias que tem contrato com o SESI. A cozinha não será aberta como restaurante para atender ao público em geral.

Todo o investimento da obra é através de um projeto que foi aprovado e demanda de recursos da própria entidade do SESI. O terreno foi doado pela prefeitura e os demais investimentos como a infraestrutura, equipamentos e a obra em geral chegam à marca de R$ 2 milhões. Além dos investimentos na cozinha industrial também será investido nas empresas que contratarem o SESI, caso haja necessidade, na compra de mobiliários e equipamentos, por exemplo.

Ao total serão 19 colaboradores, entre eles nutricionistas, gestora da unidade, auxiliar para cozinha, cozinheiro e toda a equipe de apoio. O serviço de Alimentação do SESI tem como principal objetivo proporcionar uma vida saudável aos trabalhadores da indústria, além disso, o SESI tem certificação em segurança alimentar e a preocupação com responsabilidade social.

Nova sede

Outro projeto anunciado pelo presidente da Fiesc é o da construção de uma nova sede do SESI. O projeto externo está sendo finalizado e o plano de viabilidade, assim como, a infraestrutura necessária também estão sendo estudados.

Deverão ser investidos aproximadamente R$ 4 milhões nesta obra, que proporcionará a expansão das clínicas, atendimentos e na educação de jovens e adultos.

O terreno foi comprado nas proximidades da SIMAE (Serviço Intermunicipal de Água e Esgoto) e a intenção é que todo o projeto se adeque a demanda do SESI. O SESI trabalha com serviços móveis, atendendo municípios mais longes e que necessitam dessa mobilidade para atender as indústrias da região, acima do raio de 25 km estabelecido na regional.

A expectativa é que os projetos e a licitação da obra sejam todos aprovados nesse ano de 2012. A entrega da obra deve ficar para o segundo semestre de 2014, onde a unidade de operações sociais deverá estar pronta.