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Condenados integrantes da quadrilha da BR-153

Éder Luiz

15 de agosto de 2013 às 06:28

Na última terça-feira, 13, na cidade de Santa Cecília, foram a júri popular os cinco homens que em agosto de 2011 entraram em confronto com policiais civis que integravam uma Força Tarefa, formada para elucidar os crimes de roubos a caminhões e ônibus, principalmente no trecho da BR-153 na região de Água Doce. Na época policiais civis de Joaçaba integraram a força tarefa.

Após a sessão do Tribunal do Júri no Fórum da Comarca de Santa Cecília, os cinco presos na operação foram condenados à penas que somadas passam 93 anos de prisão, pela tentativa de homicídio dos três policiais civis e um policial militar que realizaram a abordagem e prisão dos mesmos. Soma-se ainda às penas aplicadas, o crime de formação de quadrilha armada e porte ilegal de arma.

Em agosto de 2011 a Secretaria de Segurança Publica, através da Diretoria de Inteligência da, desencadeou a Operação Rastro, a qual atuou no combate a vários crimes de roubo que vinham ocorrendo na região da BR – 153.

No dia do confronto, 19/08, a quadrilha se preparava para cometer um crime na cidade de Santa Cecília. A informação inicial era de que o assalto seria em uma agência bancária, mas depois, os policiais confirmaram que a intenção dos bandidos era praticar um assalto a uma casa. Os suspeitos estavam com três carros, uma pistola nove milímetros — de uso exclusivo das Forças Armadas e da Polícia Federal -, uma pistola 380, dois revólveres calibre 38, munição e seis celulares.

Por volta das 10h, os suspeitos foram até o estacionamento de um restaurante à beira da BR-116, a sete quilômetros do Centro de Santa Cecília, onde definiriam os últimos detalhes do crime. Os criminosos foram surpreendidos por uma equipe da Força, formado pelos policias Juliano Pedrini, Nei Alvariza, Miguel Alberti e Maneco, iniciando uma intensa troca de tiros, que resultou na morte de Loir Carlos Milani, ficando feridos Wagner Ruiz de Medeiros, Romildo Antunes Maciel e Eder João Biselo, todos presos, além de Valderí Pereira e Daguiar Kades, que não foram atingidos e também foram presos.