O Prefeito de Joaçaba, Rafael Laske esteve em Florianópolis nesta terça feira, participando do evento em que o Governo do Estado lançou, o projeto da Rede Catarinense de Inovação. Serão construídos centros de pesquisa em 10 cidades polo do Estado para abrigar incubadoras de tecnologia, laboratórios de pesquisa, treinamentos, educação profissionalizante ou qualquer outra iniciativa de inovação e tecnologia, entre elas Joaçaba. "Ali é onde os filhos das pessoas vão encontrar seus empregos ou onde as crianças de hoje se tornarão empresários", explica o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Paulo Bornhausen.
Com a Rede Catarinense de Inovação, o governo quer construir as bases para o crescimento de Santa Catarina. "A gente pode não saber no que o mundo vai se transformar com a tecnologia. Mas nunca podemos ficar neutros ou omissos a essas mudanças aceleradas", reforçou o governador Raimundo Colombo.
Serão investidos R$ 40 milhões para a construção de nove centros de inovação nos municípios de Florianópolis, Joinville, Blumenau, Criciúma, Chapecó, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba e São Bento do Sul. Lages é o décimo município, mas nesta cidade o centro de pesquisa já está em construção.
A solenidade de lançamento do projeto foi no Centro Administrativo do Governo do Estado, em Florianópolis, e além do Prefeito Rafael Laske, contou com a presença do reitor da Universidade do Oeste Catarinense, Aristides Cimadon e dos demais prefeitos e reitores de universidades das outras cidades beneficiadas. “Graças a essa importante parceria entre município e universidade estamos efetivando esse projeto, que irá atender também toda a região e tenho certeza que será uma das principais molas propulsoras para alternativa de nosso desenvolvimento sustentável” destacou o Prefeito Rafael Laske.
Como serão os centros de pesquisa
As cidades maiores terão prédios de 4,5 mil metros quadrados e as menores, de 2,5 mil metros quadrados. O início da construção das estruturas está previsto para maio. O secretário Paulo Bornhausen afirmou que as licitações devem estar concluídas até o final de abril. Após o início das obras, o prazo para terminar todos os centros de pesquisa é de 18 meses, com as estruturas mais simples ficando prontas em até um ano.
Em Joaçaba, a área prevista é de dois mil metros quadrados, com investimentos previstos na ordem de 3 milhões de reais. Além da Unoesc e Prefeitura de Joaçaba, o projeto conta com o apoio da AMMOC e áreas de atuação abrangem alimentação, energias renováveis, engenharia biomecânica e metal mecânica.
A parceria se consolida no momento em que a Prefeitura de Joaçaba doa o terreno em que o Estado construirá o prédio. E outra instituição do Governo, a Fapesc, vai investir em pesquisas e pode ser parceira para o início de novas empresas incubadas nos centros de inovação. A ideia é que as estruturas funcionem como imãs para a atração de empresas maiores e mais consolidadas em busca dessas soluções criativas que serão geradas.
Lages tem uma situação singular. A iniciativa, em todos os casos, representa uma união de esforços entre as prefeituras, todas as universidades do sistema Acafe, além da Udesc, e a iniciativa privada.
O objetivo é tornar essas cidades, que já são polos, em dínamos econômicos que puxem o desenvolvimento de todo o Estado, ampliando sua influência para se tornarem referências nacionais e até internacionais.
Durante o período de construção dos centros de inovação – que deve ir até o final do ano que vem – estão sendo selecionados os projetos que vão preencher a área disponível das estruturas. "Podem ser startups, laboratórios de análises de alimentos ou os dois. Qualquer iniciativa inovadora que vá atender as vocações e as ambições de cada uma dessas regiões", explicou o secretário, que emendou: "Com isso, nós estamos absolutamente sintonizados com aquilo que vem acontecendo no mundo e nos países que dão certo".
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