Consumidora diz ter encontrado pata de animal em linguiça
Consumidora diz ter encontrado pata de animal em linguiça

Uma consumidora do município de Capinzal alega ter encontrado uma pata de algum tipo de animal em uma linguiça colonial comprado no comércio local. Ela entrou em contato com o Éder Luiz.com para denunciar a situação, que foi levada até a vigilância sanitária do município, mas o órgão alegou que não tem como fazer exames para comprovar se de fato o alimento estava contaminado com restos de algum animal diferente do utilizado para fabricar o produto. O problema é que não foram encontradas outras unidades do mesmo lote da linguiça para ser enviada ao Laboratório Central de Santa Catarina (LACEN), responsável por este tipo de teste.
A consumidora diz que sempre comprou produtos da empresa e que até então não havia problemas. Segundo ela, a filha notou ao morder um pedaço da linguiça que algo teria espinhado sua boca, como pequenas garras. Ao retirar o alimento notou o que se pareceria com uma pata. “Foi uma situação muito delicada. Ela já estava com o pedaço na boca. Fomos atrás de informações e chegamos à conclusão que seria a pata de um gato pequeno, mas não temos certeza por que os exames não foram feitos”. O produto suspeito foi levado até a vigilância do município, que juntamente com a consumidora tentou encontrar outras peças nos mercados de Capinzal e até mesmo de municípios vizinhos, mas não foram mais encontradas linguiças do mesmo lote. A Fiscal de Saneamento Gabriela Minks, que atua na vigilância sanitária de Capinzal, confirmou que de fato o caso foi levado até o órgão. “Esta consumidora realmente nos procurou. A maior dificuldade foi não encontrar linguiças do mesmo lote, pois o LACEN exige que seja enviado o produto suspeito e mais duas amostras. Como isso não foi possível não tivemos como levar o caso adiante”. Mesmo assim a vigilância convocou o proprietário da empresa que produz o alimento para repassar o caso e ouvir explicações, além de orientar quanto aos cuidados necessários na produção. “Chamamos o produtor que é de outra cidade e ele se mostrou muito surpreso com o fato, pois tem selo de inspeção e um responsável técnico pelos produtos. Mesmo assim ele prometeu que iria averiguar todo o processo de produção”. A consumidora está inconformada com a situação e promete buscar outras formas de descobrir o que havia no alimento. “Queremos um esclarecimento sobre isso, pois é um caso que preocupa muito. Sempre apreciamos a marca, mas agora nem consumimos mais este tipo de alimento”.
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