Crédito Fundiário é tema de capacitação em Joaçaba

Secretários de Agricultura, presidentes de sindicatos dos trabalhadores rurais e técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) dos 13 municípios de abrangência da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joaçaba participaram, nesta quinta-feira, 13, de uma capacitação sobre o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) em Santa Catarina. O evento foi promovido pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, por meio da Diretoria de Agricultura Familiar e da Pesca e da Gerência de Assuntos Fundiários, com apoio da Gerência de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Agricultura da SDR.

O objetivo do encontro foi orientar sobre as mudanças promovidas no PNCF nos últimos anos. “Queremos dar mais agilidade ao processo, porque a contratação dos beneficiários está lenta. Precisamos que os projetos saiam corretos da origem, para que a contrataçao aconteça em até 60 dias”, justifica Hilário Gottselig, diretor de Políticas da Agricultura Familiar e da Pesca. Segundo ele, as capacitações são realizadas em todas as regiões do Estado. Em Joaçaba, foram repassadas informações sobre as regras para o acesso ao crédito fundiário, além dos tetos de financiamento, as condições de pagamento e as atribuições de cada envolvido no processo. Os participantes também tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas com o assessor jurídico e o agente técnico da Gerência de Assuntos Fundiários, Airton Ramalho Júnior e Cleto Vieira de Souza, respectivamente. “As capacitações vão melhorar a operacionalização do programa, refletindo em mais qualidade no atendimento aos beneficiários”, ressalta Israel Casagrande, gerente de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Agricultura da SDR. Em Santa Catarina, mais de 12 mil agricultores são beneficiados com o PNCF, que oferece condições para que os trabalhadores rurais sem terra ou com pouca terra possam comprar um imóvel rural por meio de um financiamento. Além da terra, o programa possibilita a construção das instalações básicas para a casa (luz, água e esgoto) e investimentos produtivos, como a preparação do solo, compra de implementos, acompanhamento técnico e o que mais for necessário para que o agricultor possa se desenvolver de forma independente e autônoma. Os interessados devem procurar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.