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Defesa

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Éder Luiz

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O presidente do legislativo André Dalsenter e os vereadores José Junqueira de Carvalho, Fabiano Piovezan e Ademir Zanchetta saíram em defesa da vereadora Sueli Ferronato em seus pronunciamentos em sessão de terça-feira, dia 19. Para Junqueira, que também integrou uma das CPIs, “se é que houve algo errado, a justiça deve ser feita sim, mas, neste acaso percebemos que não houve nenhum dolo a administração. Digo ainda que se é para indiciar alguém, todos os seis vereadores que fizeram parte das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) deveriam ser indiciados. Fomos todos nós, vereadores membros das CPIs que solicitamos um advogado exclusivo para acompanhar os trabalhos das CPIs, e não apenas a presidente da época, no caso a vereadora Sueli”.

Sueli está sendo indiciada pelo Ministério Público de Joaçaba, em ação impetrada pelo Promotor Jorge Eduardo Hoffmann por ter contratado um advogado para auxiliar o trabalho das duas Comissões Parlamentares de Inquérito abertas pela Câmara, em 2010, para apurar indícios de irregularidades, por parte da prefeitura de Joaçaba, no uso de combustíveis e nos serviços prestados aos agricultores. Os trabalhos das CPIs iniciariam no final de 2010, juntamente com a atuação do advogado, porém, o contrato com o advogado foi assinado no início de 2011, quando Sueli já era a nova presidente. Ela, a então advogada da Câmara e o advogado contratado estão respondendo uma Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa. O Ministério Público contesta a legalidade na contratação do advogado que acompanhou o trabalho das CPIs. “Não houve nenhuma má fé neste procedimento e não vejo o porquê de ser indiciada apenas a presidente”, disse Zanchetta. Já o vereador Fabiano Piovezan disse que ‘reconhece a importância do trabalho do Ministério Público e que se não tivéssemos um advogado acompanhando as CPIs, muitas irregularidades poderiam ter ocorrido nos procedimentos realizados durante as investigações, pois, o advogado foi contratado justamente por ter experiência no assunto’. O presidente Dalsenter sugeriu que Sueli arrole todos os vereadores envolvidos nas CPIs como testemunhas no processo. Sequência: agora cabe ao juiz entender que nada ocorreu de ilegal e arquivar a denúncia ou acatar a denúncia e abrir um processo.


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