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Delegado confirma indiciamento por estupro

O delegado Davyd de Oliveira Girardi, da comarca de Joaçaba, informou na tarde desta quinta-feira ao portal Éder Luiz.

Éder Luiz

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O delegado Davyd de Oliveira Girardi, da comarca de Joaçaba, informou na tarde desta quinta-feira ao portal Éder Luiz.com, que o homem que era suspeito de um crime de estupro em Joaçaba confirmou que manteve relações sexuais com a menina menor, de 13 anos. Na manhã de hoje ele e a companheira prestaram depoimento na delegacia.

Segundo o delegado, o homem não negou em momento algum que realmente manteve relação com a menina, mas afirmou que não houve violência para que o ato acontecesse. Ele alegou que não sabia que a menina tinha 13 anos, acreditava que ela fosse maior. A companheira do homem confirmou que encontrou ambos nus e que foi ela mesma que levou a menor até em casa e relatou o caso a família. O delegado disse que a mulher teria se entendido com o companheiro e perdoado o fato. Por ter se apresentado a polícia e prestado o depoimento o homem não será preso neste primeiro momento e responderá o processo em liberdade. O delegado explicou que o crime de estupro de vulnerável foi confirmado. " Ele vai responder por estupro de vulnerável, o que prevê a legislação em casos em que as vítimas são menores de 14 anos. Nestes casos mesmo que haja consentimento da vítima ele não é válido". Agora a polícia aguarda um laudo de conjunção carnal para confirmar de fato o estupro através de provas. Segundo o delegado, mesmo que a menina já tenha tido relações anteriores isso em nada atenuaria o crime. A pena para o crime de estupro de vulnerável varia de 8 a 15 anos de prisão. O fato aconteceu na madrugada do último domingo, dia 13, no bairro Santa Tereza em Joaçaba. O que disse a mãe da menina A mãe da menina revelou em entrevista nesta quarta-feira, 16, que o homem que teria cometido o ato é da família e que mesmo assim denunciou o caso a polícia. Ela alega que não se arrepende de ter levado o caso a autoridade competente. “Fiz e faço de novo, por que tenho filhas menores, outra de 15 e outra menor de 4. E essa mãe que aconteceu esse fato lá na casa dela, que pense bem por que tem que cuidar bastante da filha dela. Ela como mãe e esposa deste cara que fez isso com minha filha de repente tá calma lá, mas não é bem assim, tem que tomar atitude como eu”. Segundo a mãe, pela proximidade das famílias era comum que a menina dormisse na casa do suposto abusador. “ Eles são parte da família da gente, de fazer almoço junto, posar 3, 4 dias na casa dele. Ele vinha na minha casa se sentia em casa. Nunca achei que ia fazer uma coisas dessas. Nunca achei que isso fosse acontecer. Morava dentro do coração da gente. É muito triste”. Ela contou que a esposa do homem foi quem contou sobre o fato quando foi levar a menina em casa. “A esposa dele trouxe ela e contou o fato. Eu só tomei providência. Meu filho levou a menina para a delegacia. O que eu fiz toda mãe devia fazer, não deve acobertar. Que todos façam igual. É um abuso por que elas nem sabem o que estão fazendo. Tem que tomar providência, não deixar pra trás. Mesmo sendo parente da gente, a gente gostar muito deles, eu vou fazer o que puder, por que ela é uma criança”. Depois do fato a família do suposto abusador tentou contato para saber se a denuncia seria feita, mas a mulher diz que não quer mais conversa. “A gente não tem mais contato nenhum. Quando toca o telefone não atendo. A família está ligando para ver se eu vou denunciar, como sou parente, chegada, a esposa dele tem eu como mãe dela. Ela quer saber se eu realmente levei na justiça. Então não quero falar por que estou triste com isso. Só quero justiça. Sei lá, para ele aprender a não fazer mais nada com o filho de ninguém”. Ela encerrou a entrevista reconhecendo que errou ao deixar a menina passar a noite fora. E aconselha outras mães para que não façam o mesmo. “Vou prestar mais atenção nas minhas filhas. Ir no colégio ver se estão indo. As mães tem que prestar mais atenção, conversar mais. Se estiverem aborrecidas chamar para conversar. Bater não adianta mais, xingar também não. Então, cuidem mesmo, que não façam o mesmo erro que eu cometi de mandar posar na casa de um parente e acontecer essas coisas”.


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