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Delegado diz que não há duvidas sobre quem matou Cátia Bessegato

Delegado diz que não há duvidas sobre quem matou Cátia Bessegato

Éder Luiz

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O delegado Maurício Pretto, que comandou as investigaçãoes do homicídio da estudante de enfermagem Cátia Bessegato, ocorrido no dia 24 de abril de 2010, no bairro Cruzeiro do Sul, em Joaçaba, disse ao Éder Luiz.com que não tem dúvidas sobre a autoria do crime.

O inquérito entregue pela polícia aponta o namorado de Cátia, Junior Piovesan, como o autor das facadas que tiraram a vida de Cátia. Segundo Pretto, a afirmação de que o caso ficou sem solução não procede. “foi um trabalho difícil de coleta de provas e investigações. Apuramos a autoria e indiciamos o Junior Piovesan pelas provas que foram encontrados durante as investigações”. Pretto revelou que o crime teria sido cometido por motivos passionais. “A Cátia teria rompido com o Junior após ficar sabendo que ele havia se relacionado com outra mulher durante uma festa na semana do crime. O Junior teria ficado insatisfeito com este rompimento e cometido o crime. Temos testemunhas que relataram em depoimento que viram Junior com outra pessoa nesta festa”. Descreveu o delegado. Embora os indícios sejam fortes, o delegado confirma que a maior dificuldade é o fato de ninguém ter visto o que aconteceu. “Não temos uma testemunha que presenciou o crime. Ela estava em casa sozinha e ninguém viu o que aconteceu”. O Ministério Público (MP) de Joaçaba denunciou Junior Piovesan pelo crime, ele chegou a ser preso, mas foi liberado depois de dois meses. Passados dois anos do homicídio o processo ainda está na fase de instrução, onde estão sendo ouvidas as testemunhas. Segundo o promotor Protásio Campos Neto, a demora se dá por que muitas testemunhas não moram em Joaçaba, nestes casos são ouvidas em outras comarcas e em muitos casos não são encontradas. A burocracia faz com que a denúncia demore a ser levada ao juiz criminal. Depois que for entregue o juiz decidirá se o caso vai a júri, ou não. Dependerá muito do que será apresentado, resultado da investigação da polícia e do trabalho do MP.


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