
Pelo quarto ano consecutivo a chuva foi o ingrediente especial dos 25 mil e 800 metros de prova do Duatlon Caminhos de Ferro, que cortou as cidades de Ibicaré, Luzerna, Herval d´Oeste e Joaçaba neste domingo (28). Dividido em pouco mais de 17 quilômetros de bicicleta e outros 8 quilômetros de corrida, a prova levou mais de 150 atletas a percorrem o “caminho de ferro” como é conhecido o trecho que corta estradas do interior dos três municípios, em um prova repleta de desafios, que foram multiplicados pela presença da chuva.
Paulo Eduardo Kirchn de Chapecó foi o primeiro atleta a completar a prova com o tempo total de 1 hora 17 minutos e 11 segundos. O segundo colocado geral foi Ederson Hericks, com o tempo de 1 hora 20 minutos e 35 segundos, e o terceiro colocado, com o tempo de 1 hora 21 minutos e 16 segundos, foi Felipe de Oliveira. Já no feminino a grande vencedora foi à atleta Janaina Fracaro, com o tempo de 1 hora 38 minutos e 58 segundos, seguida por Priscila Rosa, com o tempo de 1 hora 44 minutos e 31 segundos, em terceiro ficou Edite Adele Paris, com 1 hora 57 minutos e 14 segundos. No momento da largada, a chuva era muito intensa. Nos primeiros oito quilômetros além de vencer os limites do próprio corpo, o trecho de estrada de chão em alguns pontos tomados pelo mato, foi o principal obstáculo. O barro foi outro inimigo, que dificultava o trecho realizado de bicicleta, considero por todos os mais difícil, principalmente pela topografia acidentada do terreno e a variável de subidas e descidas. No meio da prova a chuva deu uma trégua, foi quando Paulo Eduardo assumiu a dianteira, se aproximando do trecho urbano da cidade de Luzerna e com a estrada em melhores condições abriu uma boa diferença em relação ao segundo colocado. Na transição, na rodoviária de Luzerna, a maioria dos atletas chegava tomados pelo barro e cansaço. Para aqueles que participação nas duplas, um ingrediente a mais para animar e conseguir concluir a prova. O trecho de corrida, que corta as três cidades co-irmãs foi marcado pela superação. Aos poucos os atletas chegavam a Praça Adolfo Konder. Em seus semblantes muito mais do que a preocupação com o resultado. O que de fato motivava era a conclusão da prova e do próprio desafio de superar os limites do próprio corpo.
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