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Empregos – Sobram vagas em Joaçaba

A procura por emprego no município de Joaçaba tem sido baixa desde o início do ano de 2012.

Éder Luiz

Éder Luiz

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A procura por emprego no município de Joaçaba tem sido baixa desde o início do ano de 2012. Os motivos que levam a esse resultado, podem se originar desde os baixos salários oferecidos, até a falta de qualificação profissional. Indiferente dos motivos que levam os desempregados se desinteressarem pelas vagas oferecidas, o fato é que as vagas existem, o que falta são pessoas para trabalhar.

De acordo com dados do Sine (Sistema Nacional de Emprego) de Joaçaba, hoje a entidade possui 56 vagas em aberto em áreas que abrangem desde comércio, serviços gerais, setor operacional de empresas, metalúrgicas entre outras. E a procura pelas vagas tem sido baixa comparado ao ano anterior e não se tem uma explicação exata para entender o que tem feito a procura pelo emprego ter caído de um ano para o outro.

“Temos várias vagas em aberto e em diferentes áreas de atuação, mas não temos encontrado o perfil solicitado pelas empresas e o problema pode estar justamente na falta de interesse do empregado em relação ao que é solicitado pelos empresários, assim como, a remuneração oferecida que pode não estar a contento de quem está desempregado e do que os mesmos tem procurado”, comenta o supervisor regional do Sine Joaçaba, Carlos Alberto Chilene.

De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população desocupada aumentou 8,8% e totalizou 1,5 milhão de pessoas nesse ano, nos meses de abril e maio. Esse número representa um acréscimo de 122 mil pessoas procurando trabalho em Santa Catarina. Na comparação com o ano passado, a população desocupada ficou estável.

A taxa de desemprego é maior entre aqueles que não concluíram ensino médio do que entre os que não terminaram o ensino fundamental. Isso porque quem tem segundo grau incompleto ocupa um vácuo entre a mão de obra qualificada e a desqualificada, que não é absorvida pelo mercado brasileiro. A taxa de desemprego entre jovens no Brasil é 3,2 vezes superior à registrada entre adultos.

Além da maior incidência de desemprego entre os jovens, o relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho) constatou que quase um terço dos profissionais da faixa etária entre 15 e 24 anos não tem carteira de trabalho assinada.

Outro dado importante, é que a tendência à demissão é mais comum entre os jovens pelo hábito da faixa etária de deixar seus postos de trabalho com mais frequência do que os adultos, uma vez que costumam ter menos responsabilidades a cumprir com família e agregados.

Embora o crescimento econômico seja uma condição necessária para a redução do desemprego juvenil, não é condição suficiente para auxilia-los. São necessárias também políticas específicas voltadas para melhorar o padrão de inserção dos jovens no mundo do trabalho.


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