Encontro do corpo de Mariane dá rumo para as investigações da polícia
Encontro do corpo de Mariane dá rumo para as investigações da polícia
O local onde o corpo da jovem Mariane Telles foi encontrado fica em meio a uma plantação de pinus na Fazenda Café Preto na comunidade de São João do Jacutinga em Jaborá. Por volta das 13h30 desta quinta-feira, 16, trabalhadores que passavam pelo local sentiram um forte odor e encontraram o cadáver exposto em meio a vegetação. O Instituto Geral de Perícias estima que o corpo estava há aproximadamente 20 ou 30 dias no local, sendo que o desaparecimento aconteceu no último dia 16 de março.
Assim que a polícia foi avisada uma área de aproximadamente 10 quilômetros foi isolada por policiais militares e civis, uma forma de preservar a cena do crime. Os peritos do IGP e policiais fizeram uma varredura na área para tentar encontrar qualquer pista, mas não se sabe ainda se no local foram encontrados objetos ou qualquer material que indique como o criminoso ou os criminosos podem ter matado Mariane. A causa da morte não foi confirmada pelo IGP, que colheu tecidos do corpo para uma perícia mais apurada, o que foi informado pelo perito Leandro Paniago é que aparentemente os ossos não apresentavam fraturas.
Os exemplos do caso Andressa
Quando deixou o local na tarde de ontem o delegado regional Daniel Régis reuniu a imprensa para uma conversa informal. Entre suas colocações o delegado justificou o fato de toda a área ter sido isolada e fez um comparativo com o caso Andressa, afirmando que foi um exemplo de com a polícia não poderia agir em relação a cena do crime. O delegado se referia ao fato de muitas pessoas terem tido acesso ao local onde o corpo da menina Andressa Holtz foi encontrada no interior de Luzerna, o que contaminou a cena do crime.
Rumo das investigações
Agora que o corpo foi encontrado a polícia já tem um homicídio confirmado, até então, sem o paradeiro de Mariane ou seu corpo, não havia crime.
Durante os últimos 30 dias as equipes de investigações colheram vários depoimentos de familiares, amigos, pessoas próximas e de quem poderia ter visto algo relacionado ao fato, mas faltava confirmar o que havia acontecido. Diante das novidades no caso os policiais, que também rastrearam os passos de Mariane por meios eletrônicos, poderão montar parte do quebra cabeças que se formou, o que dará uma direção mais segura em busca de quem pode ter matado a jovem.
Mariane havia sido vista pela última vez no Senai de Joaçaba, no bairro Nossa Senhora de Lourdes. Diferente das primeiras informações que a imprensa teve acesso, o Portal Éder Luiz apurou junto ao IGP que existe uma câmera de segurança que gravou a chegada dela a unidade, mas esta mesma câmera não registra a saída da jovem. Os passos seguintes de Mariane até o corpo ser encontrado permanecem um mistério para a polícia.
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