Fenômenos que assustaram família terminam
Um caso que teve grade repercussão reproduzido nesta semana pelo Éder Luiz.
Um caso que teve grade repercussão reproduzido nesta semana pelo Éder Luiz.com continua gerando curiosidade e comentários por parte dos leitores. Uma família de Caiçara, no Rio Grande do Sul, cidade que está localizada à poucos quilômetros de Mondaí em Santa Catarina, estaria vivenciando fenômenos sem explicação até o momento. A casa onde moram foi constantemente atingida por pedras durante algum tempo, sem que se identificasse de onde vinham, barulhos estranhos e objetos caindo na moradia também contribuíram para o caso ganhar ares de paranormal.
O que deu mais veracidade a história foi o depoimentos de policiais militares que estiveram no local e viram o fenômeno de perto, sem encontrar explicações ou motivos para o fato de pedras atingirem a casa. A pequena cidade de mobilizou para ajudar a família, pai, mãe e três crianças, um menino e duas meninas, a mais velha de 15 anos. A prefeitura ofereceu ajuda psicológica e representantes de várias correntes religiosas também estiveram no local tentando entender o que se passava.
Os fenômenos aconteceram no começo deste mês e após o caso ganhar repercussão a família não conversou mais com a imprensa. O Éder Luiz.com entrou em contato com a prefeitura municipal de Caiçara e a informação que recebemos é que os fenômenos cessaram. Segundo uma funcionária que atendeu o telefone, uma equipe do setor social do município passou a acompanhar diariamente o caso e após o contato com psicólogos nada mais teria sido verificado. Um parapsicólogo também teria visitado a localidade e conversado com os moradores.
De qualquer maneira o imaginário popular continuará sendo povoado por tentativas de explicar o que aconteceu na localidade.
Relembre
Leia trecho da reportagem publicada pelo Jornal O Alto Uruguai relatando a história da família.
Acontecimentos incomuns presenciados na casa de uma família moradora na zona rural de Caiçara têm impressionado as pessoas, e se tornado o principal o assunto da cidade. Socos nas paredes, pedras de todos os tamanhos que caem sobre o telhado e até dentro da casa, mesmo com portas e janelas fechadas. O que, no início, foi visto com desconfiança, começa a ser compreendido pela comunidade como uma possível manifestação sobrenatural.
Valdir Marchioro, morador da comunidade onde aconteceram as primeiras manifestações do fenômeno, em uma das noites em que as pedras caíram, relata que tentou ajudar acolhendo a família na sua casa, para que pudessem ter uma noite de sossego. “No que eu tirei o cadeado do portão, e eles foram entrando no pátio, as pedras começaram a cair no telhado lá de casa”. O vizinho então os levou à escola da comunidade, onde passaram a noite sem a ocorrência de nova manifestação.
A cabeleireira e amiga da família, Zilda Roggia, contou que, devido aos acontecimentos, tem ido até a casa fazer orações e confortar os moradores, e tem ouvido histórias surpreendentes. “Eles me contaram que a mulher estava fazendo pão, e uma pedra caiu dentro da forma, mesmo com todas as portas e janelas fechadas. Na segunda-feira, 10, caíram muitas pedras, que inclusive atingiram os membros da família. Uma faca voou sozinha, ovos caíram, uma chaleira de água saltou do fogão e uma das pedras atingiu o forno elétrico, estourando a porta de vidro”, relatou a cabeleireira.
Na quarta-feira, 5, a Brigada Militar de Caiçara foi acionada para atender uma ocorrência de apedrejamento no interior do município. Ao solicitar atendimento policial até o local foi relatado que havia pessoas dando socos nas janelas e jogando pedras no telhado, mas que não achavam ninguém. A polícia fez a averiguação e não encontrou nenhuma pessoa nos arredores da propriedade.
Na quinta-feira, 6, as pedras começaram a cair sobre a casa ainda durante o dia, e a Brigada foi acionada novamente. De acordo com o sargento João Carlos Aquino, os policiais foram até a propriedade na noite de quarta-feira e ainda na quinta-feira, durante o dia e também à noite. “Nós estivemos lá procurando nos milharais, no meio do mato, subimos um cerro próximo a casa, em todos os locais onde alguém poderia estar escondido para atirar as pedras. Não encontramos ninguém, e as pedras não paravam de cair”, conta Aquino. O sargento afirma que não era possível ver exatamente de onde as pedras vinham. “Só se ouvia o barulho do impacto e, em seguida, já víamos as pedras caídas no chão”, acrescenta.
O que diz a médium
Para ajudar a desvendar o que está acontecendo em Caiçara, Zilda Roggia levou a família até a casa da reikiana Nair Calegari Pagno, que é médium. Em conversa com a equipe do AU, Nair esclareceu que alguns membros dessa família têm um dom paranormal, em especial, uma pessoa que tem uma força muito grande. “Mas nem essa pessoa sabe que tem esse poder, porque é o inconsciente que faz isso”. A médium afirma que esse integrante tem uma paranormalidade e a sua energia está muito desequilibrada. Por isso, ela não sabe controlar esse poder. “Provavelmente, esse indivíduo que tem essa paranormalidade avançada, que até move pedras, é alguém que já sofreu muito”, acredita a reikiana.
Paranormalidade
A parapsicóloga Kleyde Guimarães, do Rio de Janeiro, que tomou conhecimento do caso através da médium frederiquense, esclarece que a parapsicologia estuda fenômenos dessa natureza, semelhantes ao que tem acontecido no interior de Caiçara. “É importante destacar que a parapsicologia é uma ciência e, como toda a ciência, é estudada, pesquisada e comprovada. Não é nada religioso”, frisa a parapsicóloga.
Kleyde explica que a paranormalidade é um potencial da mente humana, uma energia controlada pelo subconsciente. É uma manifestação que algumas pessoas desenvolvem por questões hereditárias ou por intensos sofrimentos. “O nosso subconsciente registra todas as experiências da nossa vida, desde a nossa concepção. Tudo o que é bom e o que não é fica registrado, e isso pode desencadear esses eventos paranormais”, afirma a parapsicóloga.
Para Kleyde, de acordo com o que foi relatado a ela sobre o caso de Caiçara, o ideal seria que a família fizesse um tratamento parapsicológico para identificar quem desse grupo desenvolveu essa paranormalidade e está em profunda desarmonia e sofrimento. “Essa pessoa desconhece a ação da energia mental dela, e é algo tão forte que, mesmo desconhecendo isso, ela consegue até provocar essas pedradas”, conta a parapsicóloga, que reafirma: “é preciso deixar claro que essa pessoa não sabe. É o subconsciente, que tem uma reação aos registros de sofrimento e de insegurança”.
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