Governador é recebido com manifestação de policiais civis
Governador é recebido com manifestação de policiais civis
Por volta das 14 horas de quinta-feira (25), um grupo de Policiais Civis esteve no Aeroporto Municipal Santa Terezinha, mas não para dar segurança as autoridades que estavam ali. Ele forama recepcionar o Governador Raimundo Colombo que tinha agenda no meio-oeste. Com uma faixa que pedia reposição salarial, o grupo cobrou uma resposta do Governo do Estado quanto à proposta salarial. Indagado por um policial civil que disse que a Polícia Civil está defasada de 1984 e também uma defasagem salarial há 13 anos, o governador explicou que as informações eram falsas. “São falsas. Só no passado nos contratamos 800 policiais civis, o maior numero da história de Santa Catarina. Nós estamos incorporando o salário dos últimos dois anos de forma muito significativa com impacto que ainda continua. Então essas informações não são verdadeiras”, explicou o governador.
Sobre o aumento, Colombo enalteceu o trabalho de uma equipe que discute com a categoria esse acordo. “Foi feito uma proposta e estava tudo bem encaminhado, mas parece que há uma divisão interna dos policiais. Isso faz parte”, disse. “O dinheiro é do povo e se as pessoas estiverem de acordo em aumentar…”.
“O valor do salário é público e é possível ver a real situação salarial. Nosso pessoal está à disposição para dialogar, mas temos limites financeiros. Todos os estados, todos os municípios não possuem uma situação de folga”, explicou o governador.
Segundo Juliano Pedrini, vice-presidente do Sinpol-SC (Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina), a categoria ainda aguarda uma contra proposta do Governo do Estado que seja satisfatória. “O governador tem que entender que esse plano que está sendo mostrado para nós não é uma coisa que nossa categoria quer. Não adianta fazer um plano que nós não estamos participando e a categoria aceite de goela abaixo”, reclamou Pedrini.
Sobre a divulgação do governador sobre o racha na categoria, Pedrini declarou que os policiais estão unidos. “Estamos coesos, até por que estamos aqui, o governador vai se deslocar para Zortéa, lá existe outra equipe e essas ações vão acontecer enquanto perdurar essa falta de uma proposta séria da Segurança Pública”, responder Pedrini. Uma paralisação da categoria deve iniciar nos próximos dias, caso o Governo do Estado não faça uma nova proposta a categoria. Segundo os policiais a população não será prejudicada com a greve.
Ainda segundo o vice-presidente do SINPOL, uma proposta apresentada pelo Governo do Estado não foi aprovada pela categoria no início do mês. “Essa proposta que foi ofertada pelo Estado, seria um aumento em três parcelas de R$ 20,00 em cima da remuneração básica do policial. Alguns setores estão divulgando que a polícia não aceitou essa proposta de 60% do salário. Mentira, esse aumento seria no salário base, em três momentos, que iniciaria em dezembro e terminaria em 2015, ou seja, teríamos um intervalo de quase dois anos até esse aumento que o Governo nos propôs”, diz Pedrini. Ainda de acordo com Juliano Pedrini o salário de um policial civil de início de carreira é de R$ 2.350, o que representa o 27º pior salário do país.
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