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Há um ano motorista perdia a vida na Ponte Ítalo Remor

Uma data triste foi lembrada neste final de semana.

Éder Luiz

Éder Luiz

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Uma data triste foi lembrada neste final de semana. No dia 20 de Outubro de 2011 uma pessoa morreu após o carro que ocupava cair da ponte Alfredo Ítalo Remor na BR-282, divisa dos municípios de Joaçaba e Herval d´Oeste.

O veículo caiu da ponte após ser atingido na traseira por um caminhão sem freios, com Placas de São José do Rio Preto-SP, que vinha no sentido Herval-Joaçaba. O motorista do Bora, de Coronel Vivida-PR, Gilmar de Ávila, teria perdido o controle da direção e o carro rodou na pista até bater na mureta de proteção e cair de uma altura de aproximadamente 40 metros na margem do Rio do Peixe para depois submergir. Gilmar de Ávila estava em viagem á região de Joaçaba. Ele era coordenador da empresa Claro no Paraná e em Santa Catarina e a família reside em Coronel Vivida, incluindo três filhos pequenos. A tragédia gerou muitos comentários sobre a situação da ponte e os riscos que oferece. Muitas pessoas reclamavam do excesso de velocidade imprimido pelos veículos ao entrar na ponte, uma realidade. Pelo menos neste aspecto a solução está bem encaminhada, já que foram instalados controladores de velocidade tanto no lado de Joaçaba, quanto em Herval. Os equipamentos ainda não estão em funcionamento, mas servirão para coibir os excessos. Outra melhoria na ponte foi na questão da iluminação, toda arcada pela prefeitura de Joaçaba, embora a responsabilidade seja do governo federal. Assim, o trecho não ficou mais completamente as escuras, como era comum de acontecer. Outra reclamação, quanto ao estado precário da estrutura ponte, ainda não tem muito avanço. Neste um ano foram marcadas e remarcadas visitas de uma equipe de engenharia do Departamento Nacional de Infraestrutura no Transporte (DENIT), mas o que houve foi somente frustração, já que nada foi feito. Recentemente o coordenador do órgão na região anunciou que foi contrado um estudo de empresa terceirizada para avaliar a situação da ponte. As reclamações em sua maioria são quanto ao asfalto, que está em estado lamentável, e a grande trepidação. A intenção após o estudo é melhorar a camada asfáltica, mas dependerá se a estrutura poderá agüentar mais peso. Tragédias geralmente servem para marcar de forma triste quem sofre com a perda, mas também para evitar que novas tristezas aconteçam. Neste caso, embora em passo de tartaruga, as coisas parecem que estão acontecendo.


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