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Haitiano que morreu em Joaçaba recebe homenagem organizada pelo Colégio Luterano Santíssima Trindade

Éder Luiz

21 de novembro de 2016 às 19:42

Haitiano que morreu em Joaçaba recebe homenagem organizada pelo Colégio Luterano Santíssima Trindade

A tarde desta segunda-feira, (21) foi para refletir sobre o quanto ajudar o próximo pode fazer a diferença, principalmente quando este próximo é alguém que vem de outro país, muitas vezes sofre preconceito e por ter dificuldades com o idioma acaba passando fome e necessidades. Essa reflexão aconteceu através de uma homenagem o Haitiano Guy Saint Fort, que diante das circuntâncias adversas que enfrentava e não suportando mais, se entregou a uma morte prematura em junho deste ano, em Joaçaba.

Entitulado como Tributo a Guy Saint Fort, uma solenidade foi realizada na capela do Colégio Luterano Santíssima Trindade de Joaçaba, que há algum tempo já realiza um projeto social para arrecadar cestas básicas para os imigrantes. A homenagem contou com apresença de alunos do ensino médio e também haitianos que conheciam Guy. Na oportunidade, foi feito um breve resgate da história do imigrante, que tinha filhos no haiti e no seu país era formado em arquitetura.

Os alunos cantaram e ainda professores falaram sobre a importância de ajudar os imigrantes. "Todos nós somos descendentes de imigrantes. Temos e nossas raízes, o índio, o bugre, o alemão o italiano, o francês espanhol e tantas outras miscigenações. Falamos tanto na situação que os imigrantes passam fora do país sendo que a realidade está aqui bem, perto de nós. Precisamos nos sensiblizar". Comentou Maria Dores, professora que organizou o tributo.

Sandrine Pizzoni, coordenadora do Centro de Referência em Assistência Social de Joaçaba, relatou ainda as dificuldades enfrentadas pelos haitianos no município e reforçou o pedido para que as doações de alimentos não parem.

Para finalizar, um ato simbólico com o plantio de um Ypê Amarelo num terreno da escola e o decerramento de uma placa com a foto de Guy foi realizado. A intenção foi marcar através da árvore, que tão bem simboliza o Brasil, que a luta dele por melhores condições em outro país está viva em todos os outros haitianos e demais imigrantes que aqui permanecem. O palntio foi realizado pelos colegas imigrantes Clermond Exantus e Nadége Fréderic.

Fonte e Fotos: Portal Éder Luiz