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Herval d’ Oeste poderá ter grupo de apoio à adoção

Herval d’ Oeste poderá ter grupo de apoio à adoção

Éder Luiz

Éder Luiz

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A assistência social do município de Herval d’ Oeste se reuniu na última semana no fórum do município, juntamente com a assistência social de Capinzal e interessados da comunidade, para discutir ideias na criação de um grupo de apoio para a adoção dentro da comarca.

O grupo de apoio deverá ser criado porque algumas famílias procuraram a assistência social, com o interesse da criação de um grupo que venha ajudar nos processos de adoção, tanto para quem já adotou como para quem está na fila de espera. O grupo é um processo educativo que está ainda sendo planejado e tem como objetivo principal a troca de experiências, esclarecimentos e apoio as pessoas que se encontram na fila de espera. Para a assistente social de Herval d’ Oeste, Eliane Pinheiro, a intenção da assistência social, não é que as famílias encontrem um filho, mas sim que as crianças encontrem um lar e uma família para recebê-los com todo amor e carinho que merecem. “Hoje, não temos nenhuma criança para adoção, mas isso é um ponto positivo para nós”, comenta a assistente social. Na fila de espera do município, tem seis pessoas aguardando pela oportunidade de adotar uma criança. Mas o principal problema encontrado na adoção é que o perfil que as famílias procuram nem sempre se adapta ao que o abrigo tem a oferecer. “O processo para adoção é rápido, o que demora é o perfil para encaixar as exigências das famílias, que procuram geralmente por uma menina, de até um ano, que seja de cor branca e sem nenhum problema de saúde”, explica Eliane. Como funciona o processo Conforme rege a Lei, primeiro se faz necessário tentar reconciliar com a família a criança ou adolescente que por algum motivo foi abandonado (a) ou tirado a guarda dos pais, se caso não haja essa reconciliação a criança é encaminhada para a adoção. O processo de adoção inicia com a inscrição dos interessados no cadastro de pretendentes à adoção no Fórum da cidade ou comarca onde residem, após isso é exigido alguns documentos e o interessado em adotar, precisa realizar o curso preparatório para adoção. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família, mesmo que seja substituta, desde que seja assegurada a convivência familiar e comunitária. Dados CNJ O Brasil tem atualmente 27.298 pessoas dispostas a adotar. É o que mostra o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), segundo dados apurados no inicio do ano de 2012. Já o número de crianças e adolescentes disponíveis para adoção é de 4.985 no país. Com relação à idade, a maior parte dos pretendentes se concentra no grupo de 41 a 50 anos (10.741). Dos pretendentes, 6.670 tem filhos biológicos. A maior parte das 4.932 crianças e adolescentes atualmente aptas a serem adotadas encontra-se na Região Sudeste, é da raça parda e negra e possui idade superior a sete anos. Santa Catarina acumula um total de 3.448 inscritos, dos quais 2.467 são residentes em SC, 657 são residentes em outros estados e 324 são estrangeiros. Das preferências sobre a criança a ser adotada, 80% dos inscritos aceitam crianças até três anos, preferencialmente do sexo feminino sem irmãos.


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