Homem que matou a ex-mulher em Herval tem recurso negado pelo Tribunal de Justiça
Homem que matou a ex-mulher em Herval tem recurso negado pelo Tribunal de Justiça
Por unanimidade o Tribunal de Justiça de Santa Catarina , manteve a condenação imposta pelo Tribunal do Júri ao reú Jocimar Filipe da Silva, condenado a 15 anos 10 meses e 16 dias de prisão em regime inicialmente fechado, por homicídio duplamente qualificado, praticado contra a jovem ex-mulher Joice Eliane da Silva Chaves, na época com 28 anos, na cidade de Herval d´Oeste. O objetivo do recurso era anular o resultado do Tribunal do Júri, pois segundo o recurso, a decisão era contrária a prova dos autos. Desta forma Jocimar permanecerá preso e cumprindo a pena imposta.
Jocimar chegou a ficar em liberdade aguardando o julgamento, mas como descumpriu a ordem de não se aproximar do filho que teve com a vítima acabou sendo preso no andamento do processo.
Relembre
O crime com requintes de crueldade foi desvendado pela Polícia Civil após o caso ser tratado como suicídio. Joice Eliane da Silva Chaves, foi morta, segundo a polícia, pelo ex-marido, Jocimar Felipe da Silva, 26 anos, com quem tinha um filho. O crime aconteceu na tarde do dia 08 de novembro de 2013, em Herval d´Oeste, na rua São Paulo, bairro Vila Rica.
A mulher foi encontrada caída ao lado da cama com uma corda de varal amarrada no pescoço. A primeira hipótese era de suicídio, após Jocimar encontra-la e informar a Polícia Militar. “A gente começou a averiguar a casa vazia, após a vítima ser levada pelo IML. Num primeiro momento vimos que a corda estava cortada por uma faca ou outro instrumento, isso levantou uma suspeita. Após isso o perito do IGP repassou que não havia marcas características de suicido por enforcamento, já que não havia sulcos no pescoço e o nó da corda não tinha essas características e havia uma marca no pescoço que parecia ser de mão, sinais de esganadura. Na delegacia, com a participação da DIC de Joaçaba, ouvimos o depoimento e ele começou a cair em contradição. Ele falou que havia emaças dela contra o filho no celular, que falava que ia se matar, mas não comprovamos isso. Os vizinhos falaram que ele ficou um tempo na casa após encontrar ela morta, isso levantou suspeitas. Depois de mostrarmos as evidencias ele não soube explicar como a corda estava cortada Perguntamos para ele se ele não se arrependia e ele confessou”. Detalhou na época o delegado Bruno Boaventura, responsável pelas investigações.
Diante das evidências a polícia então chegou a conclusão de que a vítima foi morta sem chances de reagir. “Ele teve o cuidado de tirar o filho da casa antes de cometer o fato. Quando voltou eles discutiram. Ela havia saído do banho. Eles bateram boca e ele atacou ela, sem dar chances dela reagir. Os vizinhos falaram que não ouviram nem gritos. Depois de matar ela, ele entrou em surto paranoico e tentou encobrir o crime. Ele foi até uma laje na casa, onde estavam estas cordas de varal, cortou elas e depois disso tentou forjar o suicídio”. Explicou o delegado.
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