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Homicída é foragido por estupros

Homicída é foragido por estupros

Éder Luiz

Éder Luiz

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A Polícia Civil descobriu que Renato da Silva, conhecido como Índio, que participou do homicídio que aconteceu embaixo da Ponte Jorge Lacerda em Joaçaba no mês passado, era foragido do Rio Grande do Sul. Durante o período em que esteve em Joaçaba Índio frequentava a praça da rodoviária, junto com um grupo de desocupados que passavam a maior parte do dia bebendo.

Segundo a Polícia Civil de Viadutos-RS, município próximo a Marcelino Ramos, ele foi condenado por dois estupros e estava na condição de foragido. Índio ainda teria cometido mais um estupro quando ainda era menor de idade. A polícia gaúcha não tinha informações de que Renato estaria preso em Joaçaba, a reportagem mostrada no Éder Luiz.com sobre a reconstituição do crime na ponte Jorge Lacerda auxiliou na identificação do criminoso. Nesta segunda foi encaminhando a Joaçaba o mandado expedido pela comarca de Erechim. A Divisão de Investigações Criminais de Joaçaba confirmou que trata-se da mesma pessoa.

O homicídio que aconteceu no município foi reconstituído na última sexta-feira, 05. Os dois homens apontados como autores do crime, Renato da Silva, o Índio, e Odair José, o Zé, estiveram presentes no local. Ambos estão recolhidos no presídio regional de Joaçaba em prisão temporária. Eles confessaram o crime quando foram presos e mostraram como tudo teria acontecido. A vítima, um homem que permanece sem identificação, foi morto com uma pedrada na cabeça e facadas que também atingiram a cabeça.

Um de cada vez os acusados foram até o local onde o crime aconteceu, um espaço embaixo da ponte no lado de Joaçaba. Segundo eles, a vítima foi surpreendida no momento que mantinha relações sexuais com a mulher de Índio. As versões dadas pelos dois divergem em alguns pontos, mas o que ficou claro é que cada um desceu por um lado da ponte, houve uma discussão e a vítima foi atingida por uma pedra, que foi atirada por Índio. Zé foi o autor da facada na região do pescoço da vítima. Depois o corpo foi jogado mais para a barranca do rio, até ser colocado na água, onde foi encontrado alguns dias depois.

Tudo foi registrado pelos peritos do IGP, que vão elaborar um laudo que fará parte do inquérito. O delegado Davyd Girardi é responsável pelas investigações. Segundo ele, o inquérito está dentro do prazo de 30 dias e a reconstituição servirá como fator importante para que a justiça possa analisar o caso e oferecer denúncia aos investigados.


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