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Instrutores de Auto Escolas podem parar

Instrutores de Auto Escolas podem parar

Éder Luiz

Éder Luiz

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Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Centros de Formação de Condutores no Estado de Santa Catarina (Sintrauto-SC) afirmam que poderão entrar em greve nos próximos dias. A movimentação será realizada em todas as regiões do Estado.

Há duas semanas, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Centros de Formação de Condutores no Estado de Santa Catarina (Sintrauto-SC), Adalto Galvão Paes Neto, esteve em Joaçaba. O objetivo foi cumprir o roteiro da campanha da regularização salarial da categoria. A partir de então, uma comitiva fez visitações em outros municípios que tenham Centro de Formação de Condutores (CFC). Todos foram unânimes ao aderir o estado de greve. O Pedido O Sintrauto-SC solicitou que o reajuste salarial para os instrutores de CFC seja de R$ 981 para R$ 2.200. Porém, o sindicato patronal se manifestou e disse que o reajuste poderá ser de 6,5% e o salário base passaria a ser de R$ 1.045. Mas o sindicato afirma que não está satisfeito com a negociação, pois a cifra é a metade do que eles almejam. As demais categorias recebem em torno de R$ 784. A solicitação é que esses empregados passem a receber R$ 985. Outra proposta é o estabelecimento de intervalo intrajornada de até cinco horas, de modo que o instrutor ficaria à disposição dos CFCs por até 13 horas diárias. Em todo o Estado, são cerca de seis mil trabalhadores, reunindo instrutores, faxineiros e outros profissionais correlacionados com os CFCs. Outras cinco clausulas sociais como auxílio de creche, doença, dentre outros, estão em tramitação. A atualização dos salários da classe é anual. A data base venceu no dia primeiro de maio. Porém, em 2012 a data foi prorrogada para o dia 30, mas não houve reajuste, pois o valor proposto pelo sindicato patronal está abaixo do desejado. De acordo com os sindicalistas, algumas empresas pagam os funcionários além do piso, mas sem registro em carteira de trabalho. Os sindicalistas dizem que o método atrapalhará o funcionário na aposentadoria, que seria calculada com um salário baixo, ou em um possível auxílio doença, por exemplo. No município de Joaçaba existem em torno de 5 CFC e 50 funcionários.


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