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Itens da cesta básica poderão sofrer reajustes devido à paralisação dos caminhoneiros

Itens da cesta básica poderão sofrer reajustes devido à paralisação dos caminhoneiros

Éder Luiz

Éder Luiz

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Há uma semana, motoristas de diversos estados brasileiros estão se mobilizando por meio do bloqueio de rodovias, devido a alta no preço dos combustíveis e a queda no valor dos fretes. De acordo com eles, mais de 70% do valor de cada frete acaba sendo destinado para o pagamento de impostos. “Não aguentamos mais essa situação. É necessário de forma urgente que algo seja feito para a classe dos motoristas”, disse Luiz Busnello que colabora com o movimento na região de Joaçaba.

Em virtude do bloqueio das rodovias, muitos produtos acabam ficando preso nas longas filas que se formam em vários pontos do Brasil. Além do desabastecimento que esse movimento está gerando, há o risco do preço dos alimentos sofrerem elevação.

O secretário geral do Sindicato dos Empregados no Comércio de Joaçaba, Edson Damim, até o momento não existe nenhum registro de desabastecimento efetivo. “Essa movimentação está gerando um pouco de alarde em nossa comunidade. Para o Sindicato, ainda não chegou nada oficial”, explicou em entrevista ao Jornal do Meio Dia da Rádio Nova Líder AM 1470.

De acordo com Damim, as informações ainda são de momento, pois não há uma movimentação efetiva dos empresários da região. “Como ainda não temos uma movimentação dos empresários em relação a possível falta de produtos, não podemos afirmar que isso esteja acontecendo. O que nós esperamos é que essa situação seja resolvida o quanto antes para que não tenhamos grandes prejuízos e que a rotina volte ao normal”, explicou.

Questionado sobre o possível aumento no valor dos alimentos, em virtude da paralisação, Edson Damim declarou que isso pode acontecer. “Infelizmente, temos isso como premissa. Até o momento as especulações são muito grandes, não há nada de efetivo. É claro que os reflexos diretos ou indiretos dessa paralisação podem sim ser revertidos para o bolso do consumidor, porém, esperamos que isso não aconteça em nossa região”, declarou.

O secretário destaca ainda que “a possível majoração nos valores dos produtos que estão sofrendo interferência não deverão influenciar de forma significativa o valor da cesta básica”. Lembrando que o Sindicato dos Empregados no Comércio de Joaçaba é a entidade que realiza o levantamento mensal dos valores dos produtos da cesta básica.


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