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Joaçabense foi vítima de estupro e roubo em Chapecó

Joaçabense foi vítima de estupro e roubo em Chapecó

Éder Luiz

Éder Luiz

Segurança

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Caso aconteceu em junho, mas suspeito, um estudante universitário de 23 anos que se passava por funcionário da Celesc, foi preso após outro crime neste sábado, 09.

Um jovem de 23 anos está preso desde a tarde deste sábado, 09, sob a suspeita de ter estuprado uma joaçabense que atualmente mora em Chapecó e ainda pela suspeita de um roubo cometido nesta semana em que espancou a vítima. O caso tem a peculiaridade do suspeito se passar por funcionário de uma empresa fornecedora de energia para entrar nos locais onde cometeu os crimes. 

A prisão do suspeito aconteceu no município de Chapecó, ele se entregou acompanhado de um advogado. Ainda na tarde da sexta-feira o suspeito já havia sido detido, quando prestou depoimento em uma delegacia de Chapecó, foi reconhecido pelas duas vítimas, mas negou os crimes e foi liberado. Ele disse ainda que tem provas que estava em outros locais quando os crimes aconteceram. O Mandado de Prisão contra o rapaz só foi expedido e cumprido no final da tarde de sábado. A suspeita era inclusive que ele pudesse estar escondido em Joaçaba, onde mantém laços com pessoas da comunidade.

Estupro

Segundo o advogado Marco Antônio Vasconcelos Alencar Júnior, que atua no caso da vítima de Joaçaba, o rapaz é estudante de engenharia e frequentava muitos círculos de amizades, o que pode ter facilitado para que escolhesse as vítimas. 

“A minha cliente foi violentada no dia 2 de junho. O que se imaginou na época é que seria um caso isolado, de alguém que conhecia a vítima. Na ocasião ele se identificou dizendo que era de uma empresa de energia de Chapecó que realiza medições das faturas de luz para a Celesc, ele usava a roupa característica e fez a encenação até que estava no momento de fazer o ataque. Ele a amarrou dentro do apartamento e estrangulou, da mesma forma como fez com a vítima desta semana”.

Rapaz volta a atacar

Na tarde da última quinta-feira, 08, o suspeito cometeu o que seria seu último crime antes de ser preso. Após se identificar como funcionária da empresa de energia ele entrou em um prédio no bairro São Cristóvão, amarrou e agrediu a vítima de 14 anos. Antes de sair ele tentou estuprar a menina, mas a movimentação vizinhos fez com que desistisse. O homem teria levado uma quantia de R$ 250,00 em dinheiro.

“Neste caso ela já havia ido há aproximadamente um mês no mesmo endereço, mas por que a vítima não estava sozinha ele foi embora. Desta vez ela abriu a porta por que reconheceu-o como medidor de energia”. Disse o advogado.

Encontro com o estuprado no shopping 

O rapaz começou a ser desmascarado provavelmente por um desleixo ou até mesmo por acreditar que as vítimas não teriam a coragem de denunciar os crimes. Em um shopping de Chapecó a vítima que é de Joaçaba teve um encontro muito próximo com seu maior motivo de pânico.

“Há aproximadamente duas semanas a minha cliente trombou com ele no shopping em Chapecó. Ela entrou em desespero, mas teve sangue frio para usar o celular e tirar uma foto, com a qualidade muito baixa, mas onde era possível identificar o rapaz. Outra prova que conseguimos foram as imagens de câmeras de segurança de um supermercado ao lado da casa da última vítima, onde ele entrou para comprar água no dia do crime. Isso foi um dos pontos que ele entrou em contradição em seu depoimento. Ainda ontem, sexta-feira, eu mesmo passei a investigar o caso mais de perto. Com a foto e as informações que obtive fui até a universidade onde acreditávamos que ele estuda. Conversei com a diretora de assuntos acadêmicos e ela falou que não o conhecia, mas em poucos minutos conseguiu encontrar o perfil no Facebook dele. Minha cliente ao ver o perfil quase desmaiou de desespero. Foi ai que a polícia deteve ele e levou para a delegacia, onde as duas vítimas reconheceram o rapaz pessoalmente”. A roupa utilizada pelo suspeito também foi apreendida e a vítima mais recente reconheceu o suspeito como sendo a que ele utilizava.

Ainda segundo o advogado, os dois casos investigados até agora podem não ser os únicos da sequencia de crimes do estudante.

“Já haveria outra vítima que ficou de ir à delegacia para proceder o reconhecimento. Quando é roubo ninguém deixa de denunciar na polícia, mas quando é roubo e estupro a vítima tem vergonha de ir denunciar, por isso acreditamos que com a divulgação dos casos possam aparecer mais mulheres que foram roubadas e abusadas por ele”.  


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