Judiciário parado
Os trabalhadores do Poder Judiciário do estado decidiram parar por 24 horas nesta quinta-feira, 26.

Os trabalhadores do Poder Judiciário do estado decidiram parar por 24 horas nesta quinta-feira, 26. Em Joaçaba a manifestação também aconteceu e os serviços foram parcialmente parados. A paralisação aconteceu por conta do rompimento do acordo entre o TJ e a direção do SINJUSC feito há dois anos quando a administração se comprometeu a implementar um novo PCS – Plano de Cargos e Salários para os trabalhadores. A decisão de paralisar levou em conta a intenção da administração do TJ de sepultar o PCS dos trabalhadores. Um parecer elaborado pela assessoria da presidência do TJ, datado de 29 de março, mas entregue ao sindicato apenas no dia 12 de abril aponta claramente para esse caminho.
Uma nova assembleia geral, já com indicativo de greve, foi marcada para o próximo dia dois de maio, mesmo dia em que acontece a reunião do Pleno do TJ que vai analisar com base no parecer do Juiz Laudenir Petroncini, o PCS da categoria. O Plano de Cargos e Salários vinha sendo discutido entre TJ e SINJUSC desde 2010. O projeto, hoje com 932 páginas, já havia sido aprovado pelo Conselho de Gestão do TJ e no final do ano passado, em discussão no Tribunal Pleno do dia quatro de dezembro, já havia obtido nove votos favoráveis a sua aprovação. Na decisão do Tribunal Pleno em dezembro de 2010 foi determinado ao então Presidente eleito, Cláudio Dutra, um prazo de 100 dias para a realização de estudos visando a implementação do plano. Em fevereiro, durante a primeira reunião com a direção do SINJUSC, o presidente Claudio Dutra garantiu que o PCS era irreversível, para em seguida respaldado em um parecer administrativo, com vários dados manipulados, tentar engavetar o projeto do PCS dos trabalhadores. Será entregue aos desembargadores um documento elaborado pelo DIEESE, contrapondo o parecer da administração. Ponto a ponto os dados apresentado pelo assessor da presidência serão contestados.
Nos siga no
Google News