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Acusado durante o depoimento. (Fotos: Jair Chiamulera/Especial para o Portal Éder Luiz)
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Julgamento do assassino da creche Cantinho Bom Pastor em Blumenau tem início marcado por forte comoção

Julgamento ocorre cercado por um grande aparto de segurança.

Éder Luiz

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Acusado durante o depoimento. (Fotos: Jair Chiamulera/Especial para o Portal Éder Luiz)

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O julgamento do autor do ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, que resultou na morte de quatro crianças e deixou outras cinco feridas, começou na manhã desta quinta-feira, 29, no Fórum Central da cidade. O réu, acusado de quatro homicídios qualificados e cinco tentativas de homicídio, enfrenta um júri popular.

A sessão, que começou às 8h30, foi marcada por depoimentos emocionantes e detalhamentos do crime, ocorrido em abril de 2023. O primeiro a ser ouvido foi o delegado responsável pelo caso, que relembrou os momentos trágicos do ataque. Segundo ele, o réu confessou que entrou na creche com a intenção de matar crianças, usando uma machadinha como arma. Testemunhas também descreveram o comportamento frio e calculista do acusado durante o crime.

O depoimento do acusado demorou aproximadamente 9 minutos e ele respondeu somente as perguntas de defesa, mantendo a confissão do crime.

O julgamento é cercado de medidas de segurança, com a área ao redor do tribunal sendo temporariamente fechada durante o início e o término das sessões. A expectativa é que o processo se estenda por todo o dia, com possibilidade de conclusão até a sexta-feira, 30 de agosto.

O caso, que chocou a comunidade local e o país, trouxe à tona debates sobre segurança em instituições de ensino e a importância de medidas preventivas para evitar tragédias semelhantes.

O crime

O crime ocorreu na manhã de 5 de abril de 2023, quando o acusado invadiu a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, armado com uma machadinha. O ataque brutal resultou na morte de quatro crianças e deixou outras cinco feridas. O assassino, que posteriormente se entregou à Polícia Militar, afirmou que tinha a intenção de matar o maior número possível de crianças, motivado por impulsos perturbadores e sem demonstrar arrependimento.

O caso gerou comoção nacional e levantou questões sobre a segurança em instituições de ensino


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