Júnior Piovesan está sendo julgado
Começou às 9h desta segunda-feira, 16, o julgamento de Junior Piovesan, acusado de matar a namorada Cátia Bessegato, na época com 23 anos.
Começou às 9h desta segunda-feira, 16, o julgamento de Junior Piovesan, acusado de matar a namorada Cátia Bessegato, na época com 23 anos. O crime aconteceu no dia 24 de abril de 2010, na rua Ângelo Scarpeta, bairro Cruzeiro do Sul, em Joaçaba.
Os trabalhos acontecem no salão do Tribunal do Júri no Fórum da Comarca de Joaçaba. O Juiz que comanda os trabalho é Luciano Fernandes, a acusação é feita pelo Ministério Público, através do Promotor de Justiça Elias Albino De Medeiros Sobrinho, já a defase está a cargo dos advogados Éder Marcelo Bunchen, Álvaro Alexandre Xavier e Vilmar Heinsfeld.
No início dos trabalhos foram sorteados sete jurados, duas mulheres e cinco homens. A primeira testemunha ser ouvida foi o delegado de polícia Maurício Pretto, que comandou o inquérito policial sobre o caso. Ele reafirmou a certeza da polícia de que Piovesan é o culpado pela morte da namorada. Ainda pela manhã outras testemunhas, de acusação e defesa serão ouvidas.
A Família de Cátia Bessetago acompanha o julgamento com muita emoção. O pai passou mal antes mesmo do início da sessão e teve que ser levado para o hospital pelo Samu. Os familiares usam camisetas com a foto de Cátia.
A defesa teve uma prova não aceita pelo juiz no começo do julgamento, seria um celular, que segundo o advogado Éder Bunchen, teria fotos que comprovariam que Piovesan estava em casa na noite anterior ao crime, o que a acusação diz que não aconteceu.
Relembre o crime
O crime teve grande repercussão em Joaçaba. Cátia foi encontrada morta no apartamento onde morava, o corpo apresentava quatro perfurações causadas por golpes de faca. A jovem estava sozinha em casa no momento em que o fato aconteceu. Ela morava com o namorado, Junior Piovesan, que segundo testemunhas estava em uma festa na hora do crime.
Um andarilho, que foi visto nas proximidades do prédio, chegou ser preso sob a suspeita de ter cometido o crime, mas foi liberado poucos dias depois por falta de provas. As suspeitas então recaíram sobre o namorado. Junior Piovesan foi então apontado pela polícia como o principal suspeito do crime. A Polícia Civil apurou na época que Junior teria manuseado a faca usada para matar Cátia, logo após ter encontrado o corpo. O fato teria sido presenciado por uma testemunha. Após as investigações ele foi preso na casa dos pais, em São João da Urtiga, Rio Grande do Sul, e ficou detido por dois meses, mas teve a prisão temporária revogada a pedido do Ministério Público, já que novas investigações foram solicitadas. O jovem permanece em liberdade desde então.
O promotor Protásio Campos Neto, informou em entrevistas ao longo do processos que os indícios mais fortes ainda recaem sobre Júnior, que negou a autoria. Outro problema, segundo ele, é a falta de uma testemunha que tenha presenciado o fato. O promotor também ofereceu denúncia contra o pai do suspeito por coação de testemunhas, Júnior também responde pelo crime. Ambos teriam forçado testemunhas a mudarem algumas versões diante da autoridade policial.
Cátia Bessegato cursava enfermagem na Unoesc em Joaçaba. Ela e Junior estavam há pouco tempo morando em Joaçaba.
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