
Foi realizada nesta semana, no fórum da comarca de Joaçaba, uma nova audiência de instrução processual do caso que envolve uma ex-gerente financeira da Coperio denunciada pelo Ministério Público por apropriação indébita, apurado em auditoria interna na cooperativa. O juiz da Vara Criminal, Márcio Umberto Bragaglia, ouviu a ré e testemunhas de acusação, dispensando a testemunha de acusação no caso, o ex-presidente da Coperio, Décio Sonáglio. Participaram da audiência o promotor de Justiça, Protásio Campos Neto, o advogado de defesa, Fabrício Padilha Klotz e de acusação, José Frâncio. O advogado da cooperativa, José Frâncio, afirma que a cooperativa está solicitando o ressarcimento dos valores.
O delegado regional de polícia Ademir Tadeu de Oliveira, que conduziu o inquérito, apontou pelo indiciamento da ex- gerente financeira após reunir provas de que no dia em que ela foi demitida, um depósito virtual de R$ 460 mil teria sido feito na tentativa de encobrir um rombo na Coperio. O promotor de Justiça da vara criminal de Joaçaba, Protásio Campos Netto, informou que existem dois processos tramitando sobre o assunto. Eles tratam sobre apropriação indébita e falsidades, um envolve a ex-funcionária, e outro o ex-vice presidente e ainda um terceiro ex-funcionário. Segundo o promotor, a segunda audiência já marcada ouvirá testemunhas de defesa e a acusada. Depois disso a defesa e o MP terão 5 dias para avaliar o processo e partir para um pedido que poderá ser de condenação e será julgado pelo juiz criminal. Sobre o suposto crime de apropriação indébita o MP diz não ter dúvidas de que el realmente aconteceu. "A apropriação ficou demonstrada através de provas, pelo menos para o MP. A causada forjou um lançamento contábil num computador de uma colega que estava ausente, fez um lançamento de mais de R$ 400 mil, para cobrir apropriações que se deram ao longo do tempo. Isso quer dizer que ela vinha já se apropriando de valores da cooperativa há muito tempo e quando ela seria demitida, pra que não aparecesse furo, ela fez um lançamento fraudulento para uma filial da cidade de Mafra". Falou o promotor em entrevista a Rádio Noa Líder de Heravl d´Oeste. Ficou determinado que no dia 10 de dezembro, às 14h, a ex-gerente financeira será novamente interrogada.
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