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Mais um capítulo

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Éder Luiz

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A diretoria da Unidos do Herval já decidiu e vai recorrer à decisão do presidente da Liga das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d´Oeste (Liesjho) Gilmar Bonamigo que anunciou manter o resultado do desfile inalterado após reunião que apenas debateu assunto – onde 5 componentes da entidade cotaram favoráveis a decisão. O grande questionamento da agremiação hervalense a partir de agora é se realmente está existindo alguma perseguição contra a entidade já que a mesma foi acusada de faltar com a verdade o que não é correto. Outra questão são as declarações de ofensa pessoal ao presidente da Unidos do Herval em meio de comunicação local que foram desconsideradas sem nem mesmo uma reiteração de pedido de desculpas.

A problemática envolvendo a situação do desfile parece comprometer o evento do próximo ano. Isso porque o processo ultrapassou a questão do que diz respeito ao resultado do desfile desse ano e está se tornando uma desmoralização pública daqueles que também formam a instituição que organiza e gerencia o evento. O primeiro ponto questionado pela Unidos do Herval são as provas evidentes de erros grosseiros dos jurados, totalmente desconsideradas e justificadas pelos representantes da entidade. A questão da bateria, por exemplo, é imperdoável. Existe um manual do julgador que é da Liesjho o qual foi totalmente descartado. Porém, o grande impasse está na questão do release da Unidos do Herval entregue a Liesjho e usado agora como desculpa para um erro primário de um jurado do Rio de Janeiro – o qual se entende de antemão conhecer desfile de escolas de samba. O erro do jurado é visível a qualquer pessoal que observar mais atentamente o release protocolado na Liesjho no dia 8 de fevereiro de 2012 – data exigida pela entidade. O mesmo release foi encaminhado à imprensa local e regional na sexta-feira, dia 17, através de e-mail. Todo esse material foi desenvolvido com orientação de integrante da Liesjho que diversas vezes foi procurado para esclarecimento de dúvidas – o qual repassou modelo padrão em mãos da Unidos do Herval. No modelo que pode ser conferido pela imprensa consta no índice todos os detalhes do que consta no release, na primeira folha após o índice já consta o número de alas da agremiação (15). No mesmo índice está divido roteiro do desfile (páginas 15 e 16) e ficha técnica geral 17 a 38. Roteiro de desfile entende-se pela estrutura do mesmo – incluindo setores, número de alas e nomes, bem como alegorias e isso está evidente. Já no item ficha técnica fantasias está a descrição global de tudo. Porém essa agora é a tabela usada como desculpa pelo fato de se julgar uma escola que nunca entrou na avenida XV de Novembro. Os itens descritos são: Nº/Nome da fantasia/O que representa/Nome da Ala/Responsável pela Ala/Ano de Criação. Nesse caso foram colocadas todas as fantasias apresentadas na avenida – incluindo uma observação antes da descrição “Obs.: As fantasias de Comissão de Frente e Mestre-Sala e Porta-Bandeira, estão descritas em seus respectivos formulários. Neste formulário estão descritas as fantasias de alas, guardiãs, comissão de damas e destaques de chão“, ou seja, está evidente que tudo foi muito bem identificado sem nenhum problema de entendimento. Esse problema só existira se houvesse má fé no julgamento lembrando que o segundo jurado do quesito não menciona uma escola com 22 alas ou então se servisse como uma boa desculpa. Se não bastasse todos esses esclarecimentos aos jurados no final do release da Unidos do Herval foi impresso um mapa contendo a ordem de desfile e mais uma vez o número de alas em evidência. ““Mais uma vez reiteramos que no nosso release constam 3 indicações sobre o número de alas e que a tabela usada para justificar um erro primário é a tabela de descrição de FANTASIAS e que uma observação antes deixa claro o fato”, afirmou o presidente Sérgio de Giacometti. “Em um primeiro momento queríamos entender tantos erros graves. Nós que também fazemos parte da Liesjho pagamos por um serviço onde não se tem competência ou cuidado necessário. Solicitamos sim a anulação do julgamento e continuamos exigindo isso afinal se isso não for alterado estamos assinando uma carta pública de que nos submetemos a qualquer tipo de ação que venha contra nosso evento. Quando um jurado, dois ou mais não observam o manual do julgador da LIESJHO eles não estão aptos a atuar no evento. Porém, após essas declarações do presidente da LIESJHO, do assessor jurídico e até mesmo de presidente de outra agremiação atingindo de forma veemente a nossa escola não sabemos se somos bem vindos para atuar no desfile, afinal nunca em hipótese alguma falamos em tirar o título da Vale Samba. Nós não atingimos a co-irmã, não fomos nós que pedimos eleição em outra agremiação, colocamos a honestidade do presidente em choque, nem mesmo chamamos os demais de mentirosos e ainda falamos em meio de comunicação “quero ver como a Unidos vai justificar isso a imprensa”. O que sempre buscamos foi que as pessoas pensassem no melhor para o evento e dessem a ele a real credibilidade que ele merece. Quando alguém que deve representar todas as agremiações independente a qual ele está atrelado te desafia você acaba se sentindo coagido sim pela força do poder, mas não vamos desistir tão fácil”, destacou Giacometti. Sobre o fato do presidente da Liesjho e do assessor jurídico afirmarem agora que não cabia recurso Giacometti foi enfático “então porque eles deixaram todo mundo entrar com o recurso, solicitaram resposta e depois uma terceira resposta? Se não era possível porque eles deixaram esse assunto correr. Todos nós, incluindo população, imprensa e, principalmente, patrocinadores, estávamos aguardando um resultado e não uma afirmação que poderia ter sido feita no dia da primeira reclamação ou não? No mais está se dando mais crédito aos jurados parentes que vieram até aqui e que ninguém sabia e ao jurado que perdeu o vôo do que duas das três agremiações que fazem o espetáculo acontecer. Pior ainda, foi que esse descrédito as escolas foi enfatizado pelo presidente da entidade que deveria nos defender em meios de comunicação local e presidir para todos. Fatos como esse destoam do que pensamos sobre esse evento”.


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