Menu
Sem imagem
Geral

MEC cancela segunda edição do Enem 2012 por falta de competência, alerta Jorginho Mello

MEC cancela segunda edição do Enem 2012 por falta de competência, alerta Jorginho Mello

Éder Luiz

Éder Luiz

Sem imagem

Compartilhe:

O Ministério da Educação não fará as duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 por falta de competência, avaliou o deputado Jorginho Mello (SC) nesta segunda-feira (23). Ele se refere ao cancelamento da prova prevista para abril deste ano, fato que marcou a despedida de Fernando Haddad da pasta. Ele deixa o cargo na terça-feira (24) para ser o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo.

Mello afirmou que o Enem não pode perder a credibilidade, já que, para milhares de estudantes, é a porta de entrada para o ensino superior. Segundo o tucano, falta comprometimento do governo no combate às falhas na aplicação do exame. “Está faltando profissionalismo. O Ministério da Educação pode e deve se organizar, montar uma estrutura para dar conta de conferir, de preparar, imprimir e distribuir as provas, sem os problemas que têm acontecido ultimamente”, disse.
De acordo com a “Folha Online”, Haddad afirmou, na última quinta-feira (19), que a decisão judicial que determinou o acesso de todos os candidatos à redação dificulta a realização de duas provas no ano. Para o ministro, o teste extra sobrecarregaria as estruturas logísticas do certame.

Na opinião de Jorginho Mello, não adianta o titular atribuir o fracasso à determinação da Justiça, pois o problema é de gestão. Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, a intenção do MEC era que os estudantes fizessem duas provas por ano e escolhessem a melhor nota. Com isso, eles se candidatariam às bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Em 2009, um funcionário da gráfica onde o material estava sendo impresso saiu com uma cópia e tentou vendê-la ao “Estadão”. Em 2010, houve problemas na impressão e um dos cadernos saiu com questões duplicadas, além de uma falha na ordem das questões. Já em 2011, funcionários do Colégio Christus, de Fortaleza (CE), distribuíram questões usadas em um pré-teste do Enem. Na Justiça, pelo menos 129 estudantes conseguiram alterar a nota da redação.


Compartilhe: