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Pai que invadiu creche já tinha passagem por bater na mulher

Pai que invadiu creche já tinha passagem por bater na mulher

Éder Luiz

Éder Luiz

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A Polícia ouviu na tarde desta segunda-feira, 27, os envolvidos no caso em que um homem de 23 anos invadiu a creche do Bairro Menino Deus em Joaçaba e fez ameaças de morte utilizando uma faca contra a filha de apenas 4 anos.

Segundo o delegado da comarca de Joaçaba, Bruno Boaventura, o homem negou que tenha ido armado até a creche e tão pouco que tenha feito as ameaças. “O pai falou que foi até a escola para se despedir da menina e avisar que iria viajar. Ele negou qualquer ameaça”. Relatou o delegado. A declaração do pai e contrária ao que disseram as funcionárias da creche, que confirmaram que o homem estava portando uma faca e teria falado que iria matar a filha. A arma foi encontrada pela Polícia Militar na casa do suspeito. Nos depoimentos ficou claro que o homem entrou de forma tranqüila na escola e chegou a pegar a filha no colo e conversar com ela. Neste momento os funcionários ouviram as amaeças e viram que ele estava armado. Diante dos fatos o delegado optou por prender o pai em flagrante pelo crime de ameaça, incidindo também a Lei Maria da Penha. Com isso uma fiança será arbitrada e se o homem não pagar será levado ao presídio. Um fato decisivo para a prisão foi que a mãe da criança decidiu representar criminalmente o marido. Ela confirmou que ele fez as ameaças. Com todas as informações já colhidas o inquérito será encaminhado nesta terça-feira para a justiça. O delegado adiantou que solicitará medidas protetivas de urgência para a mãe e para a criança. “Estas medidas servem para que ele fique longe da família e da creche. Se alguém ver o suspeito rondando qualquer um dos locais poderá acionar a polícia e ele será preso. Se isso acontecer podemos entrar com um pedido de prisão temporária, o que não é possível hoje”. Explicou o delegado. O fato teria sido desencadeado por que o homem estava descontente com o fim do relacionamento com esposa, de 28 anos. Os dois estavam separados há pouco tempo, depois de um casamento que durou cinco anos. O homem já tinha passagem pela polícia pelo crime de lesão corporal contra a mãe da criança. Na oportunidade ela optou por não representar criminalmente o marido.


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