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Pesquisa aponta os vinte profissionais mais procurados por empresas

Pesquisa aponta os vinte profissionais mais procurados por empresas

Éder Luiz

Éder Luiz

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De acordo com uma recente pesquisa divulgada pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) os municípios de Joaçaba, Herval d’ Oeste e Luzerna apresentam um problema se tratando de Emprego e Renda. Joaçaba aparece na posição de 625ª em todo o Brasil, sendo que no estado, o município aparece somente na 70ª posição. Herval d’ Oeste aparece em 2985ª na posição nacional e 260ª no estado. Municípios vizinhos como Luzerna estão na 49ª posição no estado; Treze Tílias em 50ª, Lacerdópolis que ocupa a 64ª posição; Iomerê que está em 47ª; e Videira em 43ª.

Um livro lançado nesse ano pelo reitor e professor da Universidade do Oeste Catarinense (Unoesc), Aristides Cimadon, revela que houve uma decrescente de pessoas com idade até 39 anos na região, sendo que, as pessoas dentro dessa idade estão se deslocando para o litoral em busca de melhores oportunidades.

Com base nesses dados, o analista de negócios, Idelmar Ferreira, realizou uma pesquisa na região para entender o porquê que isso vem acontecendo e buscou através das agências de empregos como o SINE (Sistema Nacional de Emprego) e o SAE (Serviço de Apoio ao Estudante) da Unoesc – que atendem profissionais das cidades de Joaçaba, Herval d´Oeste e Luzerna, dados que mostrassem o que está errado. “Com a pesquisa realizada pude perceber que são muitas as vagas em aberto, mas que as empresas estão com dificuldade na hora da contratação, isso porque a maioria dos candidatos não apresenta capacitação, ou buscam por salários maiores do que os oferecidos”, diz.

O item principal analisado na pesquisa, mostra que há realmente falta de profissionais capacitados na região, muitos deles nem possuem um curriculum apresentável na hora de um processo seletivo, por exemplo. “As agências de empregos apontaram isso como um problema, pois o currículo é básico para quem está procurando emprego, mas infelizmente os candidatos não se preocupam com isso, e preenchem de forma errada, faltando informações, ou com informações desnecessárias, ou ainda com erros de português e é essencial um currículo apresentável”, comenta Idelmar.

Se a falta de pessoas preparadas para trabalhar é pela questão da capacitação, isso nos tempos de hoje, já não é um problema, pois são muitos os cursos oferecidos, até gratuitamente e que capacitam os interessados para conseguir um emprego. “Percebemos que as empresas da região, por tamanha falta de pessoas capacitadas tem se prontificado a contratar trabalhadores e dentro da própria empresa tem oferecido os treinamentos”, diz. “Os candidatos não podem mais apontar a falta de cursos como desculpa, muitos são oferecidos para que as pessoas tenham a capacitação necessária para entrar no mercado de trabalho, isso tanto para quem busca pelo primeiro emprego, como para quem quer se aprimorar e encontrar uma vaga melhor”, afirma Ferreira.

Mas mesmo assim, as empresas ainda reclamam da escassez de profissionais dispostos a preencher as vagas. Isso, de acordo com os candidatos, se justifica pela remuneração baixa oferecida pelas empresas. “Os candidatos buscam por salários melhores e por isso se deslocam ao litoral causando deficiência no mercado de trabalho da região. Contudo, para se preencher vagas melhores e com salários melhores, há necessidade também de uma melhor capacitação, não só técnica, mas de liderança, de criatividade, comunicação, responsabilidade, entre outros pontos que as empresas maiores buscam com a delegação de funções”, argumenta.

Dados

Na pesquisa divulgada no livro do professor e reitor da Unoesc Aristides Cimadon, a expectativa é que dentro de poucos anos a população da região seja composta, metade de pessoas idosas e a outra metade de pessoas com 0 a 39 anos, um número considerado extremamente baixo, se analisado a necessidade de pessoas no mercado de trabalho. “Temos um problema na região que precisa ser solucionado, se não dentro de pouco tempo teremos menos pessoas ainda para trabalhar, mas isso precisa da colaboração de ambos os lados, das empresas e do trabalhador, os dois precisam se ajudar nesse âmbito. As empresas para não perder os profissionais e os candidatos a não perderem as vagas oferecidas na região”.

A pesquisa do analista de negócios dividiu as vagas separadas por áreas e elencou as 20 que mais tem vagas em aberto, nota-se que, a maioria delas se trata de vagas operacionais, contudo, Idelmar afirma: “Há vagas sim para cargos melhores, mas como venho dizendo, as pessoas precisam estar capacitadas para esses cargos. Com a capacitação, é elevado o nível do candidato e com isso, as empresas se propõem a pagar mais pelos serviços prestados”, finaliza.

Confira abaixo a lista de acordo com a pesquisa:

1º Atendente Comercial
2º Vendedor (a)
3º Auxiliar Administrativo
4º Garçom
5º Vendedor pracista
6º Auxiliar de Limpeza
7º Cozinheira
8º Almoxarife
9º Atendente de Farmácia
10º Auxiliar de produção
11º Caixa de supermercado
12º Chapeiro (a)
13º Desenhista Mecânico
14º Atendente central de cópias
15º Auxiliar de eletricista
16º Auxiliar de pintura
17º Auxiliar de Saúde – Odontologia
18º Cobrador
19º Crediarista
20º Ajudante de açougueiro


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