Polícia Civil catarinense prende em São Paulo homem que se passava por agenciador de modelos
Polícia Civil catarinense prende em São Paulo homem que se passava por agenciador de modelos

Uma investigação da equipe de Policiais Civis da Divisão Antissequestro (DAS), integrada à Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), resultou na prisão de Bruno Y Silva, 26 anos, pelos crimes de constrangimento ilegal, falsidade ideológica e extorsão. Ele foi preso pela equipe da Antissequestro da DEIC, em parceria com a Polícia Civil Paulista, na manhã de hoje (9), no apartamento onde morava no bairro Mandaqui em São Paulo, em cumprimento a dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelas 1ªs Varas Criminais de São José e Florianópolis.
Modus Operandi Valendo-se de um perfil falso nas redes sociais, via internet, em nome de Aline Hoffmann, Bruno se passava por mulher agenciadora de modelos, profissão conhecida por “Booker” e adicionava meninas no perfil da página da agência “Wemodels”. Ele dizia oferecer emprego de modelos para as adolescentes, com atuações em campanhas publicitárias, eventos, propagandas de marcas de roupas e desfiles. Depois de ganhar a confiança das vítimas, ele as pedia que lhe enviassem fotos seminuas ou trajando roupas íntimas, para que pudessem ser selecionadas nas campanhas publicitárias. Quando elas não enviavam as fotos, o suspeito submetia as adolescentes a uma videoconferência com outra suposta funcionária da agência, num perfil aberto em nome de “Talita Shurman”. Nesta sessão, as meninas deveriam se apresentar em poses sensuais, nuas, ou seminuas. Após capturar e arquivar as imagens das vítimas, Bruno passava a extorquir dinheiro delas, ameaçando publicar as fotos em sites de pornografia em Florianópolis e Balneário Camboriú. Ao menos 20 vítimas já foram identificadas em Santa Catarina, as adolescentes têm entre 12 e 16 anos. Depois de preso, Bruno foi encaminhado à carceragem da 1ª Delegacia de Polícia de Guarulhos e deverá ser trazido para Santa Catarina, ainda esta semana. De acordo com o Delegado da Divisão Antissequestro, Renato Hendges, que coordenou as investigações, é importante tomar cuidado com os golpes aplicados via internet. “O alerta também serve para os pais, que devem supervisionar tanto o acesso, como a exposição, das crianças e adolescentes em redes sociais ou em outros sites”, avisa.
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