Polícia esclarece caso de mulher baleada em Herval

A Polícia Civil desvendou o caso da mulher que foi baleada na noite da última terça-feira, 08, em Herval d´Oeste. O caso foi divulgado com uma possível tentativa de homicídio em que o autor do disparo estaria escondido em um matagal que fica nas proximidades da casa da vítima. A primeira versão apresentada era que a mulher, de 18 anos, foi atingida no lado direito do peito quando saiu de sua casa para verificar uma movimentação estranha nas redondezas. Ela não viu quem teria atirado e nem de onde partiu o disparo. Nas proximidades da casa existe um matagal que é frequentado por usuários de drogas. Mas a polícia descobriu que o tiro foi dado pelo próprio marido da vítima.

Em comunicado a Divisão de Investigações Criminais de Joaçaba (DIC), esclareceu como as investigações levaram a conclusão. Leia a nota da polícia De ordem do Delegado Ademir Tadeu de Oliveira, policiais da DIC, Manoel Alberto Silva, Edosn Tonielo e Juliano Pedrini, elucidaram o crime de tentativa de homicídio, ocorrido em Herval d'Oeste, no bairro São Jorge, em que Eduarda Campos foi alvejada por um disparo de arma de fogo. Segundo a vítima, ao ouvir barulho nos fundos da residência abriu a porta de casa, momento em que foi atingida por um tiro, que acertou o tórax. A bala se alojou nas costas, depois de perfurar o pulmão. Eduarda foi socorrida incialmente por seu companheiro Jonas Martins, que acionou o socorro que à conduziu ao HUST. Os policiais da DIC, na companhia do policial Luciano Voltolini, da delegacia de Herval d'Oeste, fizeram uma análise mais detalhada do local, visando colher elementos que auxiliassem a Investigação e consequentemente na identificação do autor do delito, local este que nos deu a certeza que os fatos não sucederam da maneira como foi apresentado, motivo pelo qual conduzimos o companheiro da vítima até as dependências desta especializada e conseguimos esclarecer que Jonas foi o autor do disparo contra sua companheira e que maquiou os fatos, tentado livrar-se do delito cometido. Jonas declarou que manuseava a arma, calibre '32, quando a mesma disparou e atingiu Eduarda. Disse ainda que após efetuar o disparo, escondeu a arma fora da casa e depois dirigiu-se até a BR-282, onde de cima da ponte Alfredo Ítalo Remor, lançou a arma no rio. Mesmo tentando dar uma versão fantasiosa, Jonas não conseguiu sustentar sua mentira, diante da contundência do interrogatório realizado pelos policiais desta especializada”.