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Policial pode ter sido morto

Um Policial Civil morreu na noite de segunda-feira, num acidente na rodovia BR-116, altura do km 236,3, próximo a Lages.

Éder Luiz

Éder Luiz

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Um Policial Civil morreu na noite de segunda-feira, num acidente na rodovia BR-116, altura do km 236,3, próximo a Lages. Segundo relatos, o automóvel em que Ari dos Santos estava, um Citroën C3, pilotado pela mulher do policial, colidiu contra uma carreta com placas de Flores da Cunha (RS). O casal se deslocava no sentido Lages/Correia Pinto. O acidente foi por volta das 22 horas.

De acordo com informações da Autopista Planalto Sul, concessionária do trecho que fez os primeiros atendimentos, o policial encontrava-se em estado grave, sendo conduzido para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages. Após dar entrada no local, a vítima veio a óbito, em decorrência de hemorragias internas. Santos era agente de polícia da 1ª Delegacia de Polícia, no Centro de Lages, e atuava no órgão há mais de 20 anos. Ele era viúvo e deixou dois filhos. De acordo com o delegado Giovane Floriani, as investigações, feitas em conjunto com os policiais de Correia Pinto, resultaram em indicações que complicam a situação da condutora do veículo. “No começo da tarde de ontem, começaram a surgir elementos que indicaram a participação de mais uma pessoa no evento. Vislumbra-se uma situação de possível homicídio”, afirmou. Investigação continua “Ainda é cedo para falar, mas as coisas estão se delineando para uma definição nesse sentido”, indicou Floriani. A mulher do policial, que não teve o nome revelado, foi ouvida pelo delegado na tarde de terça-feira (18). Sobre a condutora do veículo, Floriani comentou que num primeiro momento, ela chegou a negar a participação no acidente, somente admitindo que de fato conduzia o automóvel depois de contatar advogado. “Na delegacia, o motorista do caminhão a reconheceu, mas ela negou. Depois de um interrogatório, ela acabou admitindo que conduzia o veículo. A partir daí surgiram outros elementos”, ressaltou. Policial exemplar Segundo o delegado Giovane, o policial Ari dos Santos era um exemplo de profissional. “O Ari era uma pessoa muito querida, um ótimo policial. Estava na Polícia Civil há anos e era extremamente inteligente. Ele trabalhava na área de investigação de informática e era especialista em crimes de internet. Meticuloso e metódico, era muito focado e um ótimo investigador”, lembra Floriani. De acordo com o delegado, Ari, que era viúvo, foi avô de um menino há cerca de 10 dias. Além da filha, tinha um filho de 13 anos, com quem morava. O relacionamento com a mulher já acontecia há alguns anos, mas eles não tinham filhos nem moravam juntos.


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