Menu
Sem imagem
Geral

Posto da PRF em Água Doce

Posto da PRF em Água Doce

Éder Luiz

Éder Luiz

Sem imagem

Compartilhe:

Os moradores da comunidade de Tres Pinheiros aguardam a ativação do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR 153 que anunciada no dia 26 de dezembro de 2011, pelo secretário de Estado da Administração Milton Martini, o secretário de Estado da Infraestrutura, Valdir Cobalchini, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina e pela prefeita Nelci Bortolini.

O Governo do Estado autorizou na época a transferência pelo período de dois anos, da estrutura física pertencente à Secretaria da Fazenda para a PRF. Segundo o secretário de Estado da Administração, Milton Martini, a cedência do imóvel iria permitir que a PRF se instalasse na localidade de Três Pinheiros, no interior de Água Doce, no mês de janeiro. E até agora segundo os moradores da localidade sequer obras de reformas, anunciadas na época foram iniciadas. Os moradores da comunidade de Três Pinheiros vêm sendo vítimas de assaltos e agora sofrem até ameaças de bandidos. Segundo o morador Pedro Maciel, que foi assaltado duas vezes, o medo toma conta da comunidade, que sequer conta com a cobertura de celular. “O celular só pega na BR próximo a Celulose Irani e no trecho próximo de General Carneiro no Paraná. São cerca de 120 km em que os bandidos aproveitam e agem”, explica. “Temos medo de sair de casa, e ficamos indignados que a administração municipal esteja gastando R4 650 mil na reforma de uma praça, que não necessitava de intervenções”. Os moradores estudam a possibilidade até de contar com segurança privada na comunidade, para coibir os crimes. Segundo Edione Terezinha Cavallet Santos, que é presidente da Associação Verdes Campos (Avercam), que representa os moradores, uma forte mobilização da comunidade de Água Doce reivindicou providências para coibir a criminalidade na região conhecida como Campos de Palmas. “Iniciamos com reuniões em 2009, mostrando a necessidade de segurança na região dos campos. Já que as propriedades existentes são distantes uma das outras. E os assaltos a caminhões e ônibus, além de furtos em casas eram constantes. Entregamos ao Governo do Estado um abaixo assinado com mais de 750 assinaturas, e fomos ouvidos”, enfatiza. Segundo Edione a Avercam conta com mais de 200 associados. A presidente da Avercan chama a atenção da administração municipal, e do Estado para que a ativação da PRF deva ser imediata. “Pelas informações que temos o posto já deveria estar funcionando. E o mais importante, é que com essa ativação da PRF fomos contemplados ainda com o sinal de celular”, conta. Segundo ela a partir da Comunidade de Santo Antônio o sinal de celular é inexistente. “Os telefones que as propriedades possuem hoje foram instalados pelos próprios produtores, o que geram altos custos por um serviço de baixa qualidade”. Promessa Na época em que foi anunciada a cedência da estrutura física pertencente à Secretaria da Fazenda para a PRF o secretário de Estado da Administração Milton Martini, o governo deverá encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de lei pedindo autorização para doação do imóvel. A ativação que deveria ter ocorrido no mês de janeiro, contaria com uma estrutura moderna, com equipamentos, sistema de transmissão de celular, que beneficiaria toda a comunidade, que poderia utilizar os serviços. Ainda conforme Martini, em contato com as operadoras de celular, as respostas para a instalação de rede no local, é que não era economicamente não é viável. A PRF possui contrato firmado com as operadoras Claro e Oi, e segundo inspetor Vasquez farão a transmissão de dados em sinal aberto para a Polícia Rodoviária Federal, e também para a comunidade. “Nós da região dos campos de Água Doce e associados da Avercam estamos aguardando a concretização e inicio das operações da PRF na BR 153. Ficou acertado dia 26 de dezembro de 2011, em solenidade na Prefeitura Municipal de Água Doce, quando foram transferidas as instalações da Fiscalização Estadual para a PRF, que em janeiro de 2012 estaria funcionando o posto da Polícia Rodoviária Federal”, salienta a presidente da Avercam. “Ficamos muito alegres e satisfeitos até porque junto com a PRF viria também sinal de celular ao longo da rodovia. O que vemos agora início de fevereiro é que nem ao menos a reforma do prédio iniciou. Aí vem a pergunta: o que está acontecendo? Ninguém sabe de nada, ninguém informa e nós vivemos na insegurança”.


Compartilhe: