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Prefeitura inicia programa de coleta e reciclagem de óleo de cozinha

Prefeitura inicia programa de coleta e reciclagem de óleo de cozinha

Éder Luiz

Éder Luiz

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O Programa “De Óleo no Futuro” tem como objetivo principal a proteção aos recursos naturais, a partir de ações de conscientização e da promoção de práticas ambientalmente corretas de destinação do óleo vegetal utilizado em cozinhas domésticas e industriais. Lançado pelo Governo do Estado em 2008, já atua de forma eficaz em dezenas de cidades de Santa Catarina.

Na tarde desta terça-feira o Prefeito Rafael Laske, assinou o convênio de parceria para implantação do programa em Joaçaba, que é o primeiro município da região da Secretaria Regional a aderir concretamente ao projeto. “Esta é uma iniciativa simples, mas que, com a colaboração de todos, renderá grande melhoria da qualidade de vida em nossa cidade, promovendo a preservação do meio ambiente e resultando no bem de cada joaçabense.” Destacou o Prefeito. O de “Óleo no Futuro” surgiu com a intenção de reunir uma série de iniciativas isoladas relativas à coleta do óleo utilizado em cozinhas domésticas um e a industriais, unificando-as, no sentido de ter controle desse transporte até o seu beneficiamento. Em Joaçaba a parceria, funcionará da seguinte maneira. O município entra como parceiro dando um suporte inicial à empresa que realizará a coleta e a mesma terá que repassar benefícios oriundos da venda do óleo reciclado a comunidade, mais precisamente ao setor de educação, através das Escolas Públicas do Município. “A sistemática é bem simples, quanto mais o município coletar de óleo usado, maior será a necessidade de investimentos da empresa que explora os serviços, na rede municipal de educação. É um sistema que não onera os cofres públicos e ainda garante um retorno imediato, caso acha a real participação da comunidade” explico o responsável pelo setor de meio ambiente do município Fernando Roberto Walmórbida. O vereador Mário Wolfart, que realizou a indicação do projeto e atuou de nas tratativas para formalização da parceria, acrescentou que o modelo tem tudo para dar certo e que a iniciativa administração serve de exemplo para outros municípios. “Quando existe vontade e se observa que o projeto realmente funciona não existe justificativa para não se aderir a ideia. Fico muito feliz em ver essa evolução na administração” destacou. O representante da NutriSeara, José Antônio Moreira, que nessa sistemática atende atualmente cerca de 45 municípios em todo o Estado, alguns apenas com o apoio da iniciativa privada e outros com o envolvimento direto do poder público. “Com esse sinal positivo da Prefeitura, esperamos ampliar a coleta de óleo de cozinha e também o programa” revelou, acrescentando ainda que em breve será possível que empresas que desejem fornecer o óleo de cozinha usado, poderão destinar o retorno da reciclagem na rede pública, adotando, por exemplo, uma Escola ou Creche, para receber os benefícios. A mecânica de trabalho da coleta será a seguinte: A empresa recolhe o óleo de cozinha, focando principalmente as Escolas, que servem de ligação com o consumidor doméstico, mas também atuando nas empresas. Após o trabalho de coleta, o óleo passa por um primeiro processo de filtragem, para se retirar resíduos maiores e depois é enviado para empresas que transformam o óleo em biocombustível. Com a venda desse processo, parte dos recursos é destinado para os custeios da empresa e outra parte retorna ao município em investimentos diretos na área de educação. “Ou seja, quanto mais óleo se coletar, maior serão o benefícios direto para a comunidade e também ao meio ambiente” afirma Moreira. Para se ter uma ideia, um litro de óleo despejado nos rios polui até um milhão de litros de água. O óleo contamina o solo e o lençol freático, impermeabilizando-o causando as enchentes nos períodos chuvosos. Quando o óleo chega ao oceano, em contato com a água gás metano, grande causador do efeito estufa e um dos responsáveis pelo aquecimento global. Quando despejado no ralo pode provocar o entupimento rede de esgoto, aumentando em até 45% o custo do tratamento do esgoto. O projeto já iniciara na retomada do ano letivo, onde material de educação ambiental e os recipientes para coleta do óleo serão entregues na rede municipal de educação e em alguns pontos de coleta pela cidade.


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