
Uma experiência cinematográfica sem precedentes na região: O Primeiro Assalto ao Trem Pagador superou e muito as expectativas de produtores, patrocinadores e inclusive de expectadores. O filme dramatizado no formato de um documentário transformou 85 atores iniciantes em estrelas do cinema.
A história centenária que até hoje instiga a curiosidade popular no Vale do Contestado tem revivida a magia do cinema além de promover a inclusão social em sessões gratuitas. O resultado visto na tela tem garantido sessões lotadas nas cidades por onde o documentário tem sido exibido. Para satisfazer o interesse do público, em Pinheiro Preto, além da sessão oficial, uma projeção extra foi organizada para garantir que toda a comunidade pudesse conhecer a obra. Já em Piratuba, capital do cinema e vídeo rural, o lançamento oficial do filme levou ao Centreventos uma verdadeira multidão. Lotação esgotada também nas projeções de Videira, Concórdia e Joaçaba no meio oeste de SC, onde as exibições emocionaram a comunidade e instigaram sentimentos nostálgicos aos mais velhos. Sucesso que os diretores Ernoy Mattiello e Vilmar Sartori acreditam seguir a obra no lançamento que acontece nas próximas semanas no Rio Grande do Sul. Fortes expectativas também são depositadas para Campos Novos: A cidade comemora 132 anos com a projeção no próximo dia 22 de Março contanto a história de um crime que assolou a comunidade no início do século passado. Entre divergências dos contos populares e a oficialização dos fatos, a história que se revive, conta que no domingo, 24 de outubro de 1909, na Região do Contestado – SC – Brasil, local onde mais tarde se originaria o município de Pinheiro Preto, José Antônio de Oliveira, um ex-combatente da Revolução Federalista, então empreiteiro, construtor da Ferrovia do Contestado, entraria para a história como: Executor do 1 º Assalto ao Trem Pagador. A audácia de Zeca Vaccariano antecedeu outros dois assaltos a trens que ficariam famosos pelo cinema. Em 1960, seis assaltantes levaram 27 milhões de cruzeiros do carro pagador da Central do Brasil. Mas o título de ladrão do século estava destinado a Ronald Biggs. Em agosto de 1963 o britânico causou pânico na Escócia ao roubar 2,6 milhões de libras. A arte cinematográfica rendeu fama aos vilões, mas a fábula de Zeca Vacariano, o precursor dos assaltos a trens pagadores com o passar dos anos se perdeu no tempo. A história de um saque record: 375:300$000 (trezentos e setenta e cinco contos e trezentos réis), montante que na época representava cerca de 15% da arrecadação anual do tesouro do estado, é considerada a maior quantia já levada em um assalto no mundo. Uma verdadeira fábula que sai do esquecimento para ganhar vida em um documentário brasileiro. A produção já com tratativas para ser exibida em várias regiões do país, tem como principal patrocinadora a Prefeitura de Pinheiro Preto, (SC), além de apoio institucional da Prefeitura da cidade de Piratuba (SC) ABPF – Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, e Hotel Kirst além de várias outras empresas privadas.
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