Menu
Sem imagem
Geral

Seminário estadual sobre Erradicação do Trabalho Infantil acontece em Joaçaba

Seminário estadual sobre Erradicação do Trabalho Infantil acontece em Joaçaba

Éder Luiz

Éder Luiz

Sem imagem

Compartilhe:

Nos dias 11 e 12 de junho, na UNOESC de Joaçaba, estarão reunidos gestores municipais e estaduais, assistentes sociais, psicólogos, educadores, conselheiros de direitos, conselheiros tutelares e demais atores da rede de proteção da criança e do adolescente e do sistema de garantia de direitos, para discutir estratégias para a erradicação do Trabalho Infantil em Santa Catarina.

O Trabalho Infantil é uma violação dos Direitos Humanos. O Seminário Estadual de Joaçaba, promovido pelos diversos componentes do FETI/SC em parceria com a FECAM, vai focar três desses direitos fundamentais: o Direito à Vida e à Saúde, o Direito à Educação e o Direito à Qualificação Profissional. 12 de junho: Dia Mundial de Erradicação do Trabalho Infantil O Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil é lembrada como um protesto contra a situação em que se encontram meninos e meninas, trabalhando por longas jornadas, em condições perigosas e frequentemente expondo suas vidas a riscos. A data existe desde 2002, após uma iniciativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Trabalho infantil é toda forma de trabalho exercida por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida, conforme a legislação de cada país. No Brasil, trabalho com menos de 16 anos é ilegal e judicialmente punido. Este ano, o dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, 12 de junho, destaca o direito de todas as crianças serem protegidas do trabalho infantil e de outras violações de seus direitos humanos fundamentais. Em Santa Catarina, as pesquisas apontam cerca de 200 mil crianças e adolescentes exploradas pelo trabalho infantil, sendo que mais da metade delas estão envolvidas em suas piores formas. As pesquisas apontam, ainda, um aumento dessa violência, contrariando a tendência nacional, revelando o descaso que nosso Estado tem tido na implementação da proteção integral e da absoluta prioridade de crianças e adolescentes, definidas na nossa Constituição Federal. Estes meninos e meninas deveriam estar na escola recebendo educação e sendo preparados para ter acesso a um trabalho decente em sua vida jovem e adulta. Ao entrar no mercado de trabalho sem estudo, são privados da educação e capacitação necessárias para saírem do ciclo de pobreza em que se encontram. As crianças que são vítimas das piores formas de trabalho infantil estão expostas a maus tratos físicos, psicológicos e morais que causam danos para o resto de suas vidas.


Compartilhe: