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Suspeito de tráfico ganha liberdade

Suspeito de tráfico ganha liberdade

Éder Luiz

Éder Luiz

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Depois de 25 dias detido na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Videira, por suspeita de tráfico de drogas e associação ao tráfico, André Zanluchi, o “Chupim” teve o seu pedido de revogação da prisão preventiva concedida na tarde de ontem (27). Com essa decisão, Chupim vai aguardar o desenrolar do processo em liberdade. A defesa do acusado Fernando Gonçalves Dias também entrou na justiça com o mesmo pedido, mas ele foi negado.

A liberdade de Chupim teria sido concedida pela sua participação no transporte da droga não ter sido provada na plenitude. Além disso, ele é réu primário e tem bons antecedentes, o que pesou favoravelmente na decisão. Já a liberdade de Dias foi negada pelos supostos fortes indícios de envolvimento com o tráfico nesse caso. Na polícia, ninguém quis comentar a revogação da prisão. Agora, aguarda-se a manifestação do Ministério Público, que deverá oferecer a denúncia. Investigações mostraram que a ostentação social foi o principal fator que levou os cinco jovens a se envolverem no tráfico de drogas. Meses de trabalho da polícia apontaram que a comercialização dos comprimidos já era feita há muito tempo em Videira e cidades da região. A apreensão de ecstasy foi a primeira na cidade e o grupo seria o maior responsável pela comercialização deste tipo de drogas na cidade e em toda a região. Os comprimidos de ecstasy que foram apreendidos na sexta-feira, dia 2 deste mês, com um casal que vinha de Balneário Comburiu. O casal, pai de outro suspeito detido, segundo as investigações seria inocente na história. Os envolvidos foram presos logo após a apreensão dos comprimidos, em uma ação conjunta da polícia. O mandado de prisão preventiva foi efetuado contra Dias, Elvis Peretti de Oliveira, Mariléia Peretti de Oliveira, e André Chagas, o “Black”, que continuam detidos, além de Chupim, agora solto. Investigações mostraram que Dias seria o responsável pela comercialização dos comprimidos de ecstasy em Videira. Segundo o que foi apurado, Elvis intermediava a compra das drogas junto a sua irmã, Mariléia, que residia na cidade de Balneário Comburiu. Ela, por sua vez, adquiria a droga de outros traficantes daquele município. Black e Chupim ficavam responsáveis pelo transporte. Ao menos foi isso que mostraram as investigações do caso. A venda era feita diretamente para usuários durante a realização de festas eletrônicas.


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