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Técnicos definem como será a retirada do caminhão que caiu no Rio do Peixe
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Técnicos definem como será a retirada do caminhão que caiu no Rio do Peixe

Técnicos definem como será a retirada do caminhão que caiu no Rio do Peixe

Éder Luiz

Éder Luiz

Técnicos definem como será a retirada do caminhão que caiu no Rio do Peixe

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Engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estiveram na tarde desta quarta-feira, 18, na ponte Alfredo Ítalo Remor, onde na madrugada quatro pessoas morreram em um acidente após um caminhão despencar no Rio do Peixe. Os engenheiros estiveram acompanhados por representantes da empresa proprietária do caminhão e ainda da empresa que fará a retirada do veículo das águas.

O objetivo da vistoria no local foi discutir sobre a operação necessária para retirar o caminhão. O trabalho só deverá acontecer na próxima semana, já que os equipamentos necessários não estão disponíveis no momento. Ficou definido que os guindastes ficarão sobre a ponte, que será totalmente interditada para o trabalho. Segundo o engenheiro André do Vale, responsável pelo DNIT na região, a estrutura da ponte não chegou a ser prejudicada com o impacto do caminhão. “O único problema que houve foi com a mureta de proteção, não aconteceu qualquer dano a estrutura”. Esclareceu. Cenário de tragédias A ponte já foi cenário de várias tragédias com quedas de caminhões e veículos de passeio, o curioso é que do lado da cabeceira de Joaçaba foram poucos, a maioria acontecia no lado de Herval d´Oeste, o que cessou após a colocação de um controlador de velocidade. No lado de Joaçaba o controlador foi retirado para as obras do trevo, que estão em andamento. O engenheiro do DNIT acredita que a alta velocidade não tenha sido o motivo. “Acredito que o fato de não ter o controlador de velocidade não influenciou no acidente. Podemos notar que a maioria dos veículos aqui trafegam dentro do limite estabelecido. Acredito que outras causas, alheias ao nosso conhecimento tenham contribuído”. Um detalhe que chama a atenção é que o caminhão bateu no passeio do lado direito da ponte, sentido Herval, para depois invadir a pista contrária e cair nas águas. Segundo o inspetor Jerry Vargas, da Polícia Rodoviária Federal, um laudo do Instituto Geral de Perícias trará mais informações para saber o que aconteceu. Entre os exames que serão feitos estão o para apurar se havia álcool no sangue do motorista ou outra substância tóxica. Acidente e resgate O caminhão baú, com placas de Gaspar, caiu da ponte Alfredo Ítalo Remor em Joaçaba por volta das 02h30 desta madrugada. O último corpo foi retirado da cabine do veículo por volta das 11h, os demais estavam no mesmo espaço. Mais de 11 homens do Corpo de Bombeiros de Joaçaba atuaram na operação, dificultada pela profundidade do local onde o veículo estava, aproximadamente 7 metros. A queda aconteceu de uma altura de 40 metros, na parte da ponte que fica do lado de Joaçaba. Foram identificados os seguintes ocupantes do veículos, Robson Simon, 24 anos, Douglas do Amaral, 24 anos, ambos moradores de Herval d´Oeste e Marcos Aurélio Guimarães, 49 anos, motorista do veículo. O quarto ocupante, Vanderlei Ribas, 44 anos, morador de Herval, foi reconhecido no final da tarde no Instituto médico Legal (IML). Segundo a Polícia Militar, o proprietário de um posto de combustíveis em Herval d´Oeste, onde as quatro vítimas se encontraram, informou que antes de saírem em direção a BR-282 o grupo estaria bebendo no local e depois todos embarcaram no veículo a convite do motorista, por volta de 00h40. Uma motocicleta, que seria de um dos moradores de Herval, foi deixada no posto. No rio foram localizados dois capacetes. O Frentista Milton Rossdeutscher, que trabalhava no posto onde os quatro foram vistos pela última vez, revelou como foi o encontro dos homens no local. “O motorista é de Curitiba e três rapazes são aqui de Herval, eles se conheceram na hora naquele momento da brincadeira e quando tomaram uma cervejinha juntos. Estavam dando risada e conversando até umas horas quando resolveram dar uma passeada”. Os homens teriam combinado de ir até uma boate, mas não se sabe se chegaram ao local antes do acidente.


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