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Teremos que dividir o espaço?

Na terça-feira, 24, o Éder Luiz.

Éder Luiz

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Na terça-feira, 24, o Éder Luiz.com divulgou uma reportagem sobre a preocupação da comunidade de Joaçaba quanto ao aumento na população de urubus. As aves estão habituadas a frequentar prédios e casas a procura de abrigo e alimentos. O problema parece não ter uma solução muito fácil.

Para a Bióloga Cláudia Fontana, ouvida na reportagem, “qualquer medida de redução dessa população deve passar essencialmente pela conscientização da população humana sobre a necessidade básica de dar correta destinação aos resíduos urbanos. Neste contexto, a redução da oferta de alimento reduzirá também a população de urubus no centro cidade”. Citando que a coleta e armazenamento de lixo no município também devem ser revistas.

Diante da situação, o Éder Luiz.com também manteve contato com a Polícia Militar Ambiental de Herval d´Oeste passa saber que medidas foram ou podem ser tomadas pelo órgão para auxiliar a população.

O Comandante da PM Ambiental na região, tenente Cabral, confirmou que existe grande preocupação em torno do assunto. Não são poucas as reclamações registradas junto ao órgão. O comandante revelou ainda que ele mesmo é vítima do problema. “No edifício onde moro eles vem nas janelas e sacadas”.

Sobre uma das possibilidades levantadas para resolver o problema, o abate controlado das aves, Cabral informa que não é algo possível. “Nós não estamos autorizados a liberar o abate destas aves. Não podemos também fazer a captura dos urubus. O único animal que podemos autorizar o abate são os javalis, que atacam plantações na região”.

A preocupação com o aumento no número de urubus não e nova. No começo do ano uma vistoria foi feita no aterro sanitário que recebe lixo de toda a região em Erval Velho, mas nada de irregular foi encontrado, mesmo com agricultores reclamando do número de urubus. “O aterro está legalizado e funcionando dentro da lei. Quanto a Erval Velho não podemos fazer nada, pois não há irregularidades”.

Há dois anos um foco com mais de 2 mil urubus foi encontrado na localidade de Santa Clara, interior de Joaçaba. Na época a PM Ambiental solicitou ao Ministério Público a liberação para o abate, mas não recebeu uma resposta positiva. O que se tira do episódio é talvez a resposta para o problema enfrentado hoje na área urbana. “No local havia uma casa abandonada que era utilizada como depósito de lixo e que atraia as aves. Solicitamos que a área fosse limpa e que o casebre fosse demolido. Acredito que o problema na área urbana seja parecido e que para resolver precisaríamos rever a forma de coleta e armazenagem do lixo que produzimos todos os dias”.

Os entrevistados na reportagem concordam que como não há uma solução à curto prazo e diante dos problemas que estão acontecendo, esse é o momento de um debate com os órgãos ambientais e com o poder executivo, responsável pelas políticas que tratam sobre o lixo urbano. Se não existir o diálogo, a resposta para o título desta reportagem será um sono Sim!


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