Teste da Orelinha será oferecido gratuitamente em Herval
Teste da Orelinha será oferecido gratuitamente em Herval
A Casa da Amizade Roselaine Matevi, de Herval d´Oeste, entidade composta por senhoras de rotarianos, entregou a secretaria de saúde do município em regime de comodato um equipamento para aplicar o Teste da Orelinha.
O equipamento, que teve um custo de R$ 12.500, foi comprado com os recursos de um bazar realizado pela Casa da Amizade em janeiro deste ano. Na oportunidade foram vendidos itens doados pela Receita Federal. Como havia a necessidade por parte do município de ter o equipamento, as conversações caminharam para que ele ficasse a disposição da secretaria de saúde.
Segundo a fonoaudióloga Vivian Putton Rovea, que atua na secretaria de saúde, o equipamento será utilizado para testes em bebês recém nascidos e em crianças em idade escolar. “Nos bebês é importante diagnosticar os problemas precocemente para que possamos tratar com mais eficácia. Já nas crianças que estão começando a freqüentar a escola ele é necessário para corrigir problemas que possam dificultar o aprendizado”.
Até pouco tempo os testes eram feitos somente de forma particular, mas já há uma determinação de que seja obrigatório na rede pública, por isso o equipamento ganha mais importância ainda. Todas as crianças que nascerem e que os pais residam no município poderão fazer o teste, a expectativa é que a média fique em 270 testes por ano. Já nas crianças em idade escolar a expectativa média é de 1750 testes para alunos da rede pública.
A presidente da Casa da Amizade, Sandra Raquel Alves da Silva, falou durante o ato de entrega que este foi um momento muito importante para a entidade, que pôde contribuir com o município e com a saúde da população.
Prestigiaram a entrega várias autoridades, entre elas o prefeito de Herval, Nelson Guindani, o vice Adair Ceron, e o delegado da Receita Federal de Joaçaba, Otto Maresch. Além do presidente do Rotary de Herval d´Oeste, Gilberto Teodoro da Silva.
Saiba mais
O exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz.
O teste logo ao nascer é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.
Fácil, rápido e sem dor
O Teste da Orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos.
Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos, já em bebês de UTI Neonatal, varia de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos. A avaliação Auditiva Neonatal limitada aos bebês de risco é capaz de identificar apenas 50% dos bebês com perda auditiva.
A deficiência auditiva é a doença mais freqüente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias. Só como exemplo, o Teste do Pezinho aponta uma criança em cada 10 mil nascimentos, muito menos que o da Orelhinha.
O teste é obrigatório por lei?
Sim. Desde o dia 2 de agosto de 2010 o exame é obrigatório e gratuito.
Dicas
0 a 6 meses
O bebê se assusta, chora ou acorda com sons intensos e repentinos. Reconhece a voz materna e procura a origem dos sons.
6 a 12 meses
Localiza prontamente os sons de seu interesse e reage a sons suaves. O balbucio se intensifica e reconhece seu nome quando chamado.
12 a 30 meses
Vai do início da primeira palavra (papai) até o uso de sentenças simples (dá bola). Lógico que ainda é cedo, mas nunca incentive o filho a falar errado só porque soa bonitinho. Se ela diz que o papai chegou de "calo", corrija naturalmente dizendo que ele chegou de carro. O estímulo à pronúncia correta é fundamental no aprendizado.
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