Tráfico internacional

Três traficantes internacionais de drogas foram presos pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 08, em Caçador. A Operação Progresso, deflagrada em municípios dos três Estados do Sul, resultou, até o final da tarde de ontem, na prisão de 19 pessoas. Os agentes cumpriam 20 mandados de prisão e outros 17 de busca e apreensão nos municípios de Passo Fundo, Erechim, Porto Alegre(RS), Caçador(SC) e Foz do Iguaçu(PR). Um homem, de nacionalidade paraguaia, está foragido e está sendo procurado pela Interpol.

Oitenta policiais federais mobilizados para atuarem na operação, que foi iniciada em junho do ano passado, e já teve 14 pessoas presas por tráfico e associação com o tráfico internacional de drogas. Desde o início do trabalho, foram apreendidos 37 quilos de cocaína, 332 kg de maconha e 11 veículos. Apenas em Caçador, dois acusados foram detidos e dois veículos apreendidos: um Ford Ka e uma camionete Strada. Os presos e os carros foram levados para a Delegacia da PF de Passo Fundo, que coordena a ação, Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados. Ainda ontem estava prevista uma entrevista coletiva para falar sobre a Operação, mas que foi transferida para hoje(09). Em Caçador, dois irmãos e o pai foram presos. Em janeiro, um terceiro filho havia sido detido com 11 kg de cocaína. Operação sem divulgação de detalhes Um dos delegados que participaram da Operação, Fabrício Argenta, apenas comentou que a característica do bando era transportar a droga em compartimentos de veículos, o que dificultava o trabalho da polícia para comprovar a materialidade do crime. “Não podemos dar maiores detalhes, por enquanto. Apenas paramos para abastecer as viaturas e comprar água”, diz. A ação deflagrada ontem, simultaneamente nos três estados, foi realizada no âmbito da Operação Sentinela, que é uma intensificação do controle, fiscalização e inteligência policial na faixa de fronteira do Brasil com países vizinhos para prevenir e reprimir crimes transnacionais, como contrabando, descaminho, tráfico internacional de drogas, armas e munições. Argenta destaca que a característica principal do bando era transportar a droga em compartimentos de veículos, o que dificultava o trabalho da polícia para comprovar a materialidade do crime.