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Um dia marcado pela tristeza pela queda de caça da FAB

A manhã da quinta-feira, 6 de dezembro de 2012, não será tão facilmente esquecida por boa parte do moradores da região.

Éder Luiz

Éder Luiz

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A manhã da quinta-feira, 6 de dezembro de 2012, não será tão facilmente esquecida por boa parte do moradores da região. A queda de um caça da Força Aérea Brasileira(FAB) ás margens do lago da Usina Hidrelétrica de Machadinho, divisa entre os municípios de Zortéa, em Santa Catarina, e Machadinho, no Rio Grande do Sul, assustou a população e causou um sentimento de grande pesar pela morte do piloto, capitão aviador André Ricardo Halmenschlager.

Até mesmo em Joaçaba houve relatos de que a aeronave foi vista passando pela região da comunidade de Santa Helena, interior do município. Em Capinzal e Ouro os moradores foram surpreendidos pelo barulho e pela velocidade do caça, modelo A-1 (AM-X), que segundo testemunhas voava baixo.

O susto maior foi para quem estava próximo do lago de Machadinho na hora da queda. O vereador de Zortéa, Márcio Terra, contou que pescava no lago em companhia do pai e presenciou tudo. “Nós estávamos pescando quando ouvimos o barulho do avião e depois ele batendo na torre de alta tenção e caindo”.

Márcio foi uma das primeiras pessoas a chegar ao local da queda e avistar os destroços. Andando pela clareira aberta na mata, de aproximadamente 400 metros, num local de difícil acesso e muito íngreme, ele e um bombeiro encontram o corpo do piloto, que estava há aproximadamente 400 metros dos últimos destroços, preso ao para quedas que o ejetou do caça, mas que devido a proximidade com o solo e a mata fechada não evitou sua morte.

Voluntários também se deslocaram para o lago assim que souberam da notícia. O ex-prefeito de Machadinho, Valdir Ventura, utilizou seu barco para levar as equipes dos bombeiros de Capinzal até o local. “A nossa esperança era que alguém tivesse sobrevivido”. Contou com pesar enquanto transportava integrantes da imprensa.

Na tarde desta quinta o comandante da Base Aérea de Santa Maria (Basm), coronel aviador Davi Alcoforado, concedeu uma entrevista coletiva para prestar esclarecimentos à imprensa sobre o acidente.

O comandante esclareceu que o modelo da aeronave _ A1 (AMX) _ foi adquirido pela Basm em 2000 e está na metade da vida útil dos equipamentos que, segundo ele, apresentava bom estado de conservação e passava por constante manutenção.
O corpo de André Ricardo Halmenschlager foi encaminhado ao DML e, após liberação, será transportado para Estância Velha, no Rio Grande do Sul , sua terra natal, onde será velado.

O aviador, de 33 anos, serviu na Base Aérea de Santa Maria por oito anos. Ele morava em Santa Maria com sua mulher e dois filhos.

Veja no vídeo o depoimento de uma testemunha do acidente

Veja mais fotos na galeria: http://www.ederluiz.com/arquivos_internos/index.php?abrir=galerias


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