Um grande Mistério – Aposentada relata a experiência que teve com um Ovni no Oeste na década de 70
Um grande Mistério - Aposentada relata a experiência que teve com um Ovni no Oeste na década de 70
Dona Irma Ana Outeiro, 72 anos, em entrevista ao repórter e pesquisador Ivo Hugo Döhl, relata o que ela e sua família presenciaram num dia de verão por volta das 20h. Um grande objeto em forma de pião passou sobre a cidade de Xanxerê no início da noite. No momento, a luz da cidade apagou e em sua residência, inclusive, o fogo no fogão a gás simplesmente apagou. D. Irma ainda reside no mesmo local, próximo ao Hospital São Paulo, e relata com detalhes o episódio que na época foi pouco comentado pelo temor da guerra, ditadura militar e a princípio porque sua família pensou que fossem espiões observando a região.
Acompanhe a entrevista:
Ihdohl – Dona Irma, o que a senhora viu? Onde a senhora e sua família moravam?
D. Irma – Eu morava neste terreno; aos fundos tínhamos uma casa de madeira, não lembro ao certo se era 72 ou 1973. Estávamos sentados na frente, no pátio; estava minha falecida sogra, minhas crianças que eram pequenas na época, meu esposo. A gente estava conversando em torno de 8 horas da noite e de repente apareceu aquele objeto no ar, assim tipo d’um pião, bem grande e com uma luz interna que não dava para olhar. Ele rodeava como se fosse um pião. Veio no sentido Chapecó e atravessou a cidade. Vimos até longe.
Quando ele passou por cima de nossa casa, a luz estava ligada, o gás aceso e naquele momento apagou a luz e o gás também. A luz voltou um tempo após e o gás tive que acender novamente.
A gente ficou olhando e pensando o que será que é? Na época ficamos em dúvida. Seu tamanho devia ser em torno de 10 metros de diâmetro em forma de pião. Tinha em seu redor como se fossem janelas bem grandes e dentro aquela luz avermelhada que não podíamos olhar fixamente.
Ihdohl – Ouviram algum ruído, barulho, e a que altura aproximadamente ele estava?
D. Irma – Sim, tinha um barulho bem grande como quando, vamos supor, vem um temporal, aquele barulho do vento, era algo assim. Altura não saberia dizer, mas não era muito alto, talvez uns 50 metros ou 100 que seja de altura.
Ihdohl – D. Irma, a luz de Xanxerê apagou quando esse objeto passou pela cidade?
D. Irma – Na nossa casa sim. Quando passou por cima apagou a luz e o gás no fogão.
Ihdohl – Como aconteceu com o gás? Simplesmente apagou o fogo no fogão?
D. Irma – O gás apagou sim, eu tinha a chaleira esquentando para minha sogra e o marido tomarem chimarrão e quando aquele objeto passou, o gás também apagou. No momento a luz apagou e voltou, mas o gás não. Eu tive que acender.
Ihdohl – Teve vazamento de gás, já que a chama apagou?
D. Irma – Não lembro, só lembro que apagou o fogo.
Ihdohl – Calculando o tamanho do referido objeto em torno de 10 metros; qual a cor predominante do aparelho?
D. Irma – Ele era escuro, um cinza escuro, marrom escuro, assim, a cor mesmo não consigo lembrar, mas sei que era escuro por fora.
Ihdohl – Ao passar esse objeto em forma de pião, o que comentaram, qual a conclusão que a família chegou?
D. Irma – Olha, nós não comentamos com ninguém na época, entende. Não falamos com ninguém, a gente viu, mas só comentou entre a família e o pensamento: o que será que é? Será que é uma guerra, comentamos assim, sabe.
Ihdohl – Hoje, quase 40 anos após o ocorrido, em sua opinião o que era?
D. Irma – Ahhh… Tem tantos mistérios de Deus… vou saber lá o que era, mas algum mistério era, porque impossível passar uma coisa e não ter um mistério no ar. A gente viu e ouviu o barulho, né.
Ihdohl – A senhora falou em guerra por que haviam muitas guerras no Planeta e naquela época se vivia no Brasil a ditadura militar?
D. Irma – Isto. Nós tínhamos passado uma revolução em 63 ou 66 não lembro mais. Então a gente imaginava que fosse aquilo, algum espião que viesse observar, fazer algum levantamento, alguma coisa assim, mas isso entre a família nós conversamos.
Ihdohl – A sua casa é próxima ao Hospital São Paulo, próxima ao centro de Xanxerê, e quanto aos familiares, foi falado algo mais sobre esse estranho objeto voador?
D. Irma – Nós pensávamos que era isso, nós comentávamos sobre esses assuntos. Até meu falecido sogro, acho que todos conheceram o seu Cassiano, ele dizia isso ali é do exército, são aqueles que fazem guerra fora do Brasil, que vem nos espionar, se tem algo, era o que se comentava na família.
Ihdohl – Sentiram algum medo?
D. Irma – Ahh.. A gente ficou preocupado, né, porque era uma coisa diferente, que nunca se tinha visto. Até as crianças eram pequenas, acho que o Edson (Edson Outeiro) tinha uns 10 anos, todos ficaram curiosos olhando e pensando o que poderia ser. Até não comentamos muita coisa perto das crianças pra não deixar elas preocupadas ou com alguma coisa na cabeça.
Ihdohl – Como foi aquela noite para dormir?
D. Irma – A gente deitou e ficou conversando. Até minha sogra posou aqui em casa e ficamos até tarde falando e depois deitamos e esquecemos. No outro dia os familiares se reuniram e conversamos, mas depois passou, esquecemos.
Ihdohl – Esse fato ocorreu por volta de 1972/73 e diante de tantas informações sobre discos voadores, extraterrestres, agroglifos em Ipuaçu entre outros, qual seu pensamento hoje sobre os mistérios que a senhora comentou. Muda a sua opinião com relação a esse assunto?
D. Irma – Olha, o que vou te dizer. A gente é leigo nessas coisas, vou saber lá. Talvez seja também desses mistérios que apareceram, talvez não. Eu não tenho agora no momento, uma opinião pra dar.
Ihdohl – Voltando ainda ao objeto em forma de pião, de suas janelas irradiavam uma luz. Como era essa luz?
D. Irma – Muito forte. Era cor avermelhada, não era da cor de luz, uma cor diferente, mas muito forte, brilhava muito mesmo. Não dava para olhar naquela luz, firmar os olhos em sua direção. Era muito forte mesmo.
Ihdohl – O objeto girava como um pião ou simplesmente voava numa direção?
D. Irma – Girava como um pião e ia e bem ligeiro do sentido Chapecó ao ginásio de esportes Ivo Sguissardi, agora, que na época não existia quase árvore, nada, ele passou nessa direção.
Ihdohl – D. Irma, foi a única vez que a senhora viu um objeto estranho como esse?
D. Irma – Única sim. E acho que é a última (risos), pela minha idade acho que sim, primeira e última.
Concluindo, Xanxerê teve também naquele ano a visita de um Objeto Voador Não Identificado, um OVNI que sobrevoou a cidade e foi avistado por outras testemunhas. Se você tem algum relato e quiser nos encaminhar, nos colocamos a disposição para mostrar a quem quiser que existe sim algo ou alguém de "fora" e não são só os agroglifos em Ipuaçu em novembro que movimentam o meio ufológico aqui na região.
Visite o Blog do Ivo Hugo Döhl e saiba mais sobre ufologia http://ihdohl.blogspot.com/
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