Vereador diz que dinheiro gasto nas SDRs poderia ser utilizado para pagar professores
O vereador Fabiano Piovezan considerou um fato lamentável o ocorrido entre o governo do Estado e os professores.

O vereador Fabiano Piovezan considerou um fato lamentável o ocorrido entre o governo do Estado e os professores. “O governo afirmou ter interrompido as conversações com os professores. Considero isso uma atitude descabida perante quem tem a nobre missão de transformar o nosso Estado, que são os educadores”, disse o vereador.
A categoria confirmou que inicia uma nova greve a partir da próxima segunda-feira, dia 23. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), a discordância se dá, dentre outros fatores, pelo fato de o reajuste de 22,22% para o piso salarial ter sido proposto pelo governo de forma parcelada, em cinco vezes: a primeira parcela em agosto e as demais em janeiro, maio, setembro e dezembro do ano que vem. A categoria quer o reajuste já. Para o vereador, o governo do Estado deveria rever o alto número de Secretarias de Estado do Desenvolvimento Regional (SDRs) existentes, repensar sobre aquelas que não atendem ao propósito, reduzir drasticamente o número de colaboradores que nelas atuam e utilizar estes recursos para melhor remunerar os professores. “O governo mantém 36 Secretarias Regionais. Certamente já tivemos o mesmo número ou muito mais de escolas sendo fechadas. Não é de uma política como esta que o nosso estado e nossa gente precisa”, desabafou Piovezan. Nesta quarta-feira (18) o secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps, reafirmou que o aluno é quem vai amargar o prejuízo, caso o magistério catarinense paralise as atividades. Deschamps disse ainda que o Governo do Estado negociou tudo o que podia com os representantes da categoria e que os professores que não ministrarem aulas terão o ponto cortado. “Infelizmente agora vem a fase de desmoralizar a greve e os professores e jogá-los contra a população. A população precisa compreender os professores e dar apoio. A profissão é nobre, mas exaustiva e precisa, há muito, ser valorizada”, disse o vereador.
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