
O delegado Alex Passos, de Chapecó, anunciou agora há pouco que a morte do vereador Marcelino Chiarello será tratada a partir de agora como homicídio. Chiarello foi encontrado pela mulher, enforcado, no quarto do filho na Rua Tucídides Paim Butui, bairro Santo Antonio, por volta do meio dia.
A princípio a informação era de suicídio do vereador, mas apolícia, que esteve no local, não descartou a possibilidade de que ele tivesse sido assassinado, pois foram encontradas manchas de sangue no local. Desde o início, todos os companheiros de partido de Chiarello descartaram a hipótese de suicídio, devido as ameaças que o vereador vinha sofrendo. O advogado Sérgio Martins de Quadros declarou que Marcelino, pelo momento que estava vivendo, jamais cometeria suicídio. Ele acreditava em homicídio pelo trabalho que Marcelino vinha exercendo contra um vereador, por irregularidades cometidas recentemente. Na semana passada, segundo um jornal local, Chiarello, desgostoso com os rumos de alguns assuntos da política local, se aproximou de dois vereadores, Agne e Gringo, e na presença de uma funcionária da casa, se abaixou e beijou as mãos de um dos vereadores e disse: "Não vou continuar por muito tempo na política. Com certas coisas não dá para compactuar" e rindo, saiu, cabisbaixo. O corpo de Marcelino Chiarello (PT), 44 anos será velado na Câmara de Vereadores, e o enterro será amanhã, ainda sem horário definido, no Cemitério Jardim do Éden.
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