Vistoria
Está prevista para o próximo mês de março uma vistoria na ponte Alfredo Ítalo Remor, localizada no Km 380 da BR-282 em Joaçaba.

Está prevista para o próximo mês de março uma vistoria na ponte Alfredo Ítalo Remor, localizada no Km 380 da BR-282 em Joaçaba. A ponte sobre o Rio do Peixe foi construída há cerca de 30 anos e passou por duas vistorias rotineiras e recentes, no ano de 2009. No mês de março especialistas lotados no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) deverão vir a Joaçaba em para realizar uma nova inspeção na ponte.
Segundo o engenheiro Ronaldo Carioni Barbosa, que assumiu a supervisão do Dnit na região de Joaçaba no mês de setembro de 2011 a cada três anos são feitas vistorias de rotina em pontes. “No mês de novembro do ano passado enviei ao chefe serviços do Dnit um ofício pedindo uma análise em caráter emergencial devido às fissuras encontradas na estrutura e a pavimentação irregular. O que vem gerando riscos aos motoristas que trafegam pelo local”, diz. “O prazo para que as vistorias aconteçam é de 1 a 3 anos, a próxima seria neste ano, mas para está ponte, solicitamos uma inspeção especial, devido alguns problemas detectados”. Segundo o engenheiro nas vistorias de 2009, foram detectados problemas estruturais na plataforma da ponte com surgimento de trincas e deformação. O engenheiro solicitou uma inspeção especial e que a inclusão de possíveis obras, entre no pacote de obras na base de dados na sede do Dnit através do Proarte – Programa de Reabilitação de Obras de Arte Especiais, do Governo Federal. “Há tempos a pavimentação vem recebendo serviços paliativos com a colocação de uma camada de asfalto, mas nada definitivo. Após a análise feita pelos técnicos, é que saberemos se a ponte deverá passar por intervenções, entre elas se poderá receber um recapeamento”, explica o engenheiro, destacando que esta é também a preocupação externada pela Associação Comercial e Industrial do Oeste Catarinense (Acioc) em um documento encaminhado ao órgão. No ano de 2010, a preocupação com a ponte Alfredo Ítalo Remor se agravou, após um grave acidente envolvendo um caminhão, que caiu da ponte, nos trilhos às margens do Rio do Peixe. Onde uma abertura de aproximadamente 60 milímetros se abriu entre as lajes. Segundo o engenheiro a ponte que possui 320 metros, foi projetada para suportar cerca de 50 toneladas. “Ela foi preparada para suportar peso de carga móvel, como carros e caminhões. É normal que as juntas de uma ponte sofrerem dilatação, mas se a ponte precisa ou não passar por intervenções a comissão de especialistas do Dnit é que definirá”, diz Ronaldo. “Mas além da pavimentação desgastada, a ponte possui vibrações excessivas, o que pode reduzir a vida útil da estrutura”. “O que ocorre é que a ponte está localizada em uma curva à direita, e faz com que os veículos saiam um pouco à esquerda. Mas o que ocorre no local é a imprudência”, diz. “Além dos motoristas não respeitarem a sinalização, muitos que não conhecem o trajeto, e ainda excedem a velocidade”. O fato é constatado diariamente pelos moradores que residem próximo a BR, e pelos próprios motoristas. Obras Segundo o engenheiro Ronaldo Carioni Barbosa, outros problemas na rodovia como o desgaste da pavimentação, sinalização e limpeza serão contemplados por um contrato de revitalização que deverá ser executado no mês de abril. Os serviços de manutenção e conservação contemplam o trecho desde Campos Novos, até Ponte Serrada, que contem 136,9 km, e que pertencem a unidade local de Joaçaba. “Vince e cinco empresas participaram da licitação, mas a empresa que executará as obras, só será conhecida em março e deverá iniciar obras apenas em abril”, explica o engenheiro. As obras contemplam a revitalização da sinalização, drenagem, pavimentação e limpeza, e deverá ter um custo aproximado de R$ 10 milhões. “Tem muita coisa para fazer na BR 282, placas caem, buracos aparecem, e a segurança deve ser assegurada aos usuários”, diz. O engenheiro destacou ainda que o dano causado na mureta de proteção da ponte Alfredo Ítalo Remor, quando um carro caiu da ponte no mês de outubro de 2011 só deverá ser solucionado neste contrato de revitalização. “O local é utilizado por pedestre, o dano ao patrimônio neste caso tem que ser cobrado do usuário. Não posso utilizar os serviços de outro contrato, como no caso do que contempla a BR 153, pois seria enquadrado como desvio de objeto. Portanto apenas uma medida paliativa, com a colocação de uma cerca de proteção, foi feita. Aguardamos o contrato da BR 282 para que o problema possa ser solucionado”, conclui.
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